A demissão do secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, foi confirmada nesta sexta-feira (12). A exoneração de Cabral deve ser publicada neste sábado (13), junto com a do ex-titular da pasta da Saúde, Carlos Eduardo Amaral. O afastamento de Amaral foi anunciado pelo governador Romeu Zema na noite dessa quinta-feira (11) e tem relação com investigação de servidores que furaram a fila da vacina contra Covid no Estado.
Marcelo Cabral está na lista de vacinados, assim como todos os sub-secretários da pasta e o próprio Carlos Eduardo Amaral. Além do ex-secretário, outros 805 servidores administrativos da Secretaria de Saúde foram vacinados.
O Ministério Público investiga o caso. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para também investigar o fura-fila da vacinação.
Em sabatina nessa quarta-feira, Amaral foi duramente questionado sobre a vacinação antecipada e disse aos deputados que "queria dar exemplo". Os deputados questionaram, no entanto, porque ele não se vacinou publicamente.
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