O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse há pouco, em transmissão semanal pela internet, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), "ganhou, mas não levou". A matéria não obteve a aprovação de dois terços dos parlamentares da Câmara, condição necessária para promover alteração no texto constitucional.
"Entre os votantes, praticamente metade foi a favor e metade foi contra", disse o presidente, que tem insistido em discurso segundo o qual o resultado confirma a desconfiança de parcela da população ao sistema eleitoral vigente.
Ele também voltou a afirmar que há fraudes recorrentes nas urnas eletrônicas, apesar de admitir que não tem provas. "Não tenho provas, mas alguma coisa aconteceu. Estava tudo na mão do TSE", disse. Com base na invasão de um hacker ao TSE que não resultou em irregularidades, afirmou que o objetivo do ataque virtual era retirar 12 milhões de seus votos. "Não sei se isso é verdade, mas a história que estamos apurando é essa."
Bolsonaro aventou, sem qualquer evidência, a possibilidade de a invasão ter sido financiada por seus opositores, que teriam "dado calote" nos hackers. Como resposta, os invasores teriam denunciado o crime. O presidente voltou a dizer que as eleições de 2022 estão sob suspeição. "O que o presidente do TSE está fazendo para acabar com essa dúvida? O hacker estava lá dentro, talvez até com a conivência daquela cúpula minúscula do TSE."
O presidente cobrou do TSE providências sobre o hacker, apesar de investigações terem concluído que não houve qualquer prejuízo à lisura das eleições. "Será que não sabiam de nada? Quem é que estava fazendo esse trabalho lá dentro? Ele não é um hacker turista", questionou.
Ao se queixar das investigações das quais é alvo e das sanções penais a que está sujeito a partir da inclusão de seus atos em processos criminais, Bolsonaro justificou a divulgação do inquérito sigiloso da Polícia Federal sobre possíveis fraudes em urnas eletrônicas. "Se interessa para todos nós, tem que ser público. Ou não tem que ser público? Ia ficar escondido até quando?", perguntou.

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