Após os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e convocação para manifestações a favor do voto impresso, o cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis, de 81 anos, abaixou o tom. Ele falou sobre a repercussão negativa e sobre estar na mira da Polícia Federal (PF) por ameaçar a democracia e a maior instância do poder judiciário brasileiro. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular exibido nesse domingo (22), o artista se desculpou e disse estar com a saúde abalada com o caso.
Na última semana, o cantor enfatizou apoio a agenda bolsonarista e fez inúmeras ameaças aos ministros do STF. Em áudios e vídeos compartilhados nas redes sociais, o cantor afirma que convocaria uma manifestação com caminhoneiros do Brasil para exigir o voto impresso e a queda dos ministros.
Por conta disso, o ministro do STF Alexandre de Moraes proibiu que o cantor e outros nove investigados se aproximem da Praça dos Três Poderes, dos ministros da Suprema Corte e dos senadores da República. Eles deverão manter distância de, no mínimo, 1 km.
“Eu errei, cara, quem que não erra, quem não faz uma bobagem um dia? Não me arrependo de nada, só essa frase infeliz que brinquei com um amigo e vazou, mas não é a realidade. […] Quero me redimir com esse povo, desculpa. Até o Supremo, se tiver algum pedido para me prender, aceito com respeito. Não saí daqui, não me escondi”, disse Sérgio ao jornalista Cabrini. “Se 6h da manhã vier a Polícia Federal aqui em casa, eu me entrego. […] Eu sou democrático, sou do bem, sou do amor”.
Ainda durante a entrevista, o artista mudou o tom ao se referir à Corte. De forma branda, ele reconhece que se excedeu em suas falas, mas que ainda “não quer eles [ministros] lá [na Corte]”. “Se caso eu os ofendi, que me perdoem como ser humano e também com respeito ao cargo de vocês. Agora, respeitem o povo também. Acho que estou sendo injusto. Peço desculpas se eu magoei alguma coisa ou o Alexandre, qualquer um”, acrescentou ele em uma mensagem aos ministros do STF.

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