Em meio à discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de se adotar um "marco temporal" para a demarcação de terras indígenas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (30) que o reconhecimento legal das áreas de tradicionais "acabou" com o Estado de Roraima. "Acabaram com Roraima por causa das demarcações. Tem alguma favela de índio lá? Tiraram o índio do local dele? Aqui tudo é complicado", disse Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
O STF retoma o julgamento do marco temporal, tese defendida pelo Palácio do Planalto, na próxima quarta-feira (1º), mas sem previsão de encerramento. Setores ligados aos ruralistas pressionam para que a Suprema Corte entenda que indígenas só podem ter direito sobre terras que já estavam ocupadas até a promulgação da Constituição, em 1988. Bolsonaro também vem afirmando que uma decisão contrária do STF pode inviabilizar o agronegócio brasileiro e afetar a segurança alimentar.
Especialistas, contudo, criticam a tese e dizem que ela despreza o histórico de expulsões de indígenas de suas terras tradicionais.
Governador 'gordo'
Em uma conversa de cerca de 20 minutos com apoiadores, Bolsonaro voltou a fazer críticas ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e disse que o Estado é como um "carro bom, mas com um mau motorista". Reiterando ataques pessoais a Dino, Bolsonaro voltou a falar que, "quanto mais pobre o Estado, mais gordo é o governador".
'Imbrochável'
A conversa também contou com uma oração feita por um apoiador. Na fala, o aliado disse que tanto Bolsonaro quanto sua família são perseguidos e classificou o presidente como "salvador da Pátria". Após uma apoiadora garantir voto nas próximas eleições e desejar saúde a Bolsonaro, o presidente repetiu: "Sou imbrochável".

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