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CPI pede ao STF condução coercitiva de Marconny Faria; lobista pode ser preso

Marconny Faria havia conseguido um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio e não responder a perguntas

02/09/2021 às 14h30
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com Agência Senado / O Tempo
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O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comunicou nesta quinta-feira (2), que o colegiado solicitou à polícia legislativa que conduza Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria para depoimento à CPI. Ele seria ouvido pela comissão nesta quinta-feira e, segundo Rodrigues, o Faria pode ser considerado foragido, caso não seja localizado. O pedido para a condução coercitiva do depoente foi feito junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), segundo anunciou o senador.

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, Rodrigues destacou que irá pedir a prisão preventiva de Faria. O parlamentar ressaltou que há possibilidade de que a Interpol seja acionada para proceder à prisão, caso o depoente não mais esteja no Brasil. 

Marconny Faria havia conseguido um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo na CPI. A decisão pela concessão do habeas corpus foi da ministra Cármen Lúcia.

Lobista

Marconny Faria é apontado por membros da CPI da Covid como um lobista da Precisa Medicamentos, empresa que atuou como intermediária no contrato da vacina indiana Covaxin. A empresa também está sob investigação. 

A CPI obteve mensagens trocadas entre Marconny o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana. Na conversa, Santana menciona que conheceu o suposto lobista da Precisa na casa da advogada do presidente da República, Jair Bolsonaro, Karina Kufa.

Atestado

Na tarde da quarta-feira (1), a CPI recebeu um atestado médico alegando que Marconny estaria internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo e por esse motivo ele poderia não comparecer ao colegiado. 

Outro alvo da CPI que alegou motivos médicos para não prestar depoimento foi Marcos Tolentino da Silva, apontado como 'sócio oculto da FIB Bank'. A empresa supostamente dirigida de forma oculta por Tolentino teria dado à farmacêutica Precisa Medicamentos uma 'carta de fiança' no valor de mais de R$ 80 milhões para garantir a compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. 

No lugar de Tolentino, o depoente da CPI da Covid na quarta-feira (1) foi o motoboy da VTCLog Ivanildo Gonçalves.

 

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