O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, defendeu nesta segunda-feira (1º) a atuação das polícias na operação que deixou 26 mortos em Varginha, no Sul de Minas, no último domingo (31). "Minas não será o Estado do crime", afirmou em entrevista exclusiva ao programa Patrulha da Cidade, da Rádio Super 91,7FM.
"Nós mineiros não aceitamos essas quadrilhas em nosso território, somos um estado pacífico, mas que não aceita bandidos utilizando da boa fé dos mineiros, da nossa tranquilidade, para amedrontar e fazer coisas que eles estão acostumados em outras regiões. As polícias sempre terão o respaldo do MPMG, dentro das nossas competências. Não podemos admitir que o crime tenha uma ação mais forte que o Estado", disse.
Perguntado pelo apresentador Laudívio Carvalho sobre a qual será a atuação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no caso, o procurador-geral lembrou que o órgão tem atribuição tanto na área criminal como no "controle externo da atividade policial".
Assista a um trecho da entrevista:
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"Essa organização se preparava para fazer atividades criminais na cidade, e a polícia, felizmente, conseguiu detectar os movimentos e acabou por impedir. Houve 26 mortes, aparentemente todos criminosos. O MPMG tem o poder institucional e constitucional de acompanhar os desdobramentos da operação a partir de agora", pontuou Junior.
Ainda durante a entrevista, o procurador-geral de Justiça disse que estava, naquele momento, "assinando a designação" dos procuradores e promotores que serão responsáveis pelas apurações da operação em Varginha.
Foram designados o procurador André Estevão Ubaldino e a promotora Paula Ayres Lima, ambos do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Central); e os promotores Francisco Assis, do Centro de Apoio aos Direitos Humanos e Controle Externo da Atividade Policial (CAODH) e Igor Serrano, do Gaeco de Varginha. Os quatro profissionais atuarão em colaboração com a procuradora de Justiça titular de Varginha, Elaine Claro.

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