Em café da manhã com pastores evangélicos na manhã de hoje (13), no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a compra de mais de 35 mil comprimidos de Viagra para as Forças Armadas brasileiras. O chefe do Executivo avaliou que a quantidade “não é nada” e diz ter “apanhado muito” de ontem para hoje, quando a polêmica veio a tona.
De acordo com Bolsonaro, o medicamento – também usado para tratar a disfunção erétil – ajuda a combater a hipertensão arterial pulmonar e outras doenças reumatológicas, sendo utilizado com essas finalidades nas Forças Armadas. Ele recordou o histórico de uso do Viagra e sua importância para os militares.
“Nós temos que recordar uns 15 anos atrás, quando estava-se precisando de algo para combater a hipertensão aterial pulmonar, que matava muito. E foi descoberto um remédio pra isso. Esse mesmo remédio [Viagra] serviu para doenças reumatológicas”, começou.
Ao lado da ex-ministra Damares Alves (Republicanos) e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente da República pontuou que boa parte dos servidores que usufrui da compra são inativos ou pensionistas. Além disso, destacou que o Exército, a Força Aérea e a Marinha “apanham” diariamente dos veículos midiáticos.
“Com todo respeito, não é nada a quantidade para o efetivo das três Forças. Obviamente, muito mais usado pelos inativos e pensionistas”, comentou. “A gente apanha todo dia de uma imprensa que tem muita má-fé e ignorância, não procura saber por que comprou os seus 50 mil comprimidos de Viagra”.
Após recordar a ocasião em que o governo aprovou uma compra milionária em leite condensado, o mandatário mudou de assunto e voltou a mencionar a “política desastrosa” do combate à pandemia do novo coronavírus. O discurso foi transmitido ao vivo no perfil do deputado federal Vitor Hugo (PL-GO), por meio do Instagram.
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As Forças Armadas brasileiras aprovaram a compra de mais de 35 mil unidades de Viagra, medicamento que costuma ser usado no tratamento da disfunção erétil. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo, após questionamento feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO). Marinha e Aeronáutica alegam que o remédio também é usado em tratamento de doença pulmonar.
De acordo com a publicação, dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal mostram que oito pregões foram realizados por unidades ligadas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Os processos de compra foram homologados em 2020 e 2021, e seguem válidos neste ano.
O medicamento, identificado pelo nome do princípio ativo Sildenafila, teve a compra aprovada nas dosagens de 25 mg e 50 mg. A Marinha fez a encomenda do maior volume, de 28.320 comprimidos de Viagra. Outros cinco 5 mil foram aprovados para o Exército e outros 2 mil, para a Aeronáutica.

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