Três emendas ao Orçamento do Município de 2017 e três vetos do então prefeito de Sete Lagoas, Márcio Reinaldo Dias Moreira (PP). Na reunião na tarde de ontem, a Câmara Municipal decidiu, por 15 votos a 1, manter os vetos. O único parlamentar a votar contra os vetos foi o próprio Milton Martins. “Sou autor das matérias”, justficou. Márcio Reinaldo alegou motivos como “inviabilidade técnica”, “contrariedade à Lei de Responsabilidade Fiscal” e também contrariedade ao “interesse público”, ´para fundamentar os vetos.
A primeira emenda que caiu foi a que destinava mais recursos para a construção de creches públicas municipais, elevando os recursos para R$ 9.595.132,00.Haveria a diminuição de recursos previstos para o Programa de Fiscalização Eletrônica de Trânsito na ordem de R$ 2,5 milhões. Na avaliação do Executivo, “os recursos são vinculados”, isto é, não podem ser aplicados em outra ação de governo.
A segunda emenda derrubada tinha como meta remanejar R$ 240 mil da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (Programa de Fiscalização Eletrônica de Trânsito) para a ação “Apoio ao Distrito de Silva Xavier”, por entender que a construção de uma Unidade de Saúde no Distrito. “A secretária Kátia Nogueira (Planejamento) elogiou as emendas à época e o então secretário de Saúde Cláudio Busu se comprometeu a fazer a obra”, criticou Milton Martins.
A última emenda a ser derrotada foi a que transferiria R$ 1 milhão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade para a Secretaria Municipal de Obras Públicas, Infraestrutura e Políticas Urbanas, com a finalidade de pavimentar as ruas do Barreiro. “Márcio Reinaldo não administrou a cidade, deixou Sete Lagoas pior do que quando entrou”, disparou, com ênfase.
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