
Um dia após o tiroteio no bairro 1º de Maio, na região Norte de Belo Horizonte, a população precisa se virar para seguir a rotina, mesmo sob imposição de um toque de recolher instaurado pelo tráfico de drogas. Nas escolas de ensino médio e fundamental, ao menos 1.800 crianças e adolescentes ficaram sem aulas nesta sexta-feira (2).
Gustavo dos Santos, de 38 anos, é um dos pais que vivem no bairro e que não foram trabalhar por conta da situação. Ao lado do filho, de 8 anos, ele conta que ainda sente o clima de tensão no ar. "É muita tensão ainda, né? Muita polícia passando ainda, não sabemos o que pode acontecer, temos que ficar 'cabreiros'", conta.
Foi somente por conta da necessidade que o motorista Valdecir de Oliveira, de 46 anos, decidiu sair de casa, a pé, com os três filhos. Ele levou as crianças ao Centro de Saúde 1° de Maio, que está funcionando. "Se sair, é perigoso tomar uma bala perdida", diz o homem, acanhado.
Ainda com medo, ele comenta o que os vizinhos não falam de outra coisa no grupo de WhatsApp, o que aumenta ainda mais a insegurança. "Você pode olhar, não tem criança na rua. Está tudo fechado", diz Valdercir enquanto mostra as ruas do bairro sem movimento.
Uma cabeleireira, que pediu anonimato, comenta que fechou o estabelecimento ontem por causa do anúncio do toque de recolher e que só abriu hoje, porque sentiu o clima mais seguro. Sentada na calçada, segura a filha de quatro anos que não foi à escola. "Por enquanto aqui está tranquilo e ela está no salão comigo. Não tenho com quem deixar", diz.

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