
Por determinação do próprio candidato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levou ao programa eleitoral desta segunda-feira (10) promessa de reajustar a tabela do Imposto de Renda com faixa de isenção acima do previamente anunciado pela coordenação de plano de governo de sua campanha.
Na sexta-feira (7), a equipe de Lula afirmou que a faixa de isenção a ser proposta pelo candidato seria de R$ 3.000. Três dias depois, no entanto, o valor apresentado no programa eleitoral foi de R$ 5.000.
Segundo aliados do petista, essa foi a orientação política de Lula, que já havia prometido publicamente fixar em R$ 5.000 a faixa de isenção, caso de eleito.
À época, o coordenador de programa de governo de Lula, o ex-ministro Aloizio Mercadante, alegou que a inclusão da proposta no plano dependeria de cálculos. Segundo as projeções da equipe do ex-presidente, a inflação acumulada de 2015 até agora é de cerca de 50%.
Na inserção veiculada nesta segunda, que tem como tema a retomada do poder de compra dos brasileiros, a promessa é de "Imposto de Renda zero para quem ganha até R$ 5.000 e desconto para classe média".
Hoje a faixa de isenção é de até R$ 1.903,98. Ou seja, quem ganha pouco mais de um salário mínimo paga Imposto de Renda. Corrigida, chegaria aos R$ 3.000. Lula, no entanto, defende a faixa de R$ 5.000, o que ampliaria o número de brasileiros beneficiados com a medida.
O reajuste da faixa de isenção teria o efeito de empurrar as demais faixas. Hoje, paga alíquota máxima quem ganha acima de R$ 4.664.
Na semana passada, o economista Guilherme Mello, que integra a comissão de redação do programa de governo do petista, disse à Folha que em caso de eleição de Lula, a correção da tabela seria implementada dentro de uma proposta de reforma tributária.
A perda de arrecadação provocada pelo reajuste da tabela do IR, diz, seria parcialmente compensada pela tributação sobre distribuição de lucros e dividendos, além de outras medidas como combate à sonegação.
Lula está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, à frente de Bolsonaro.
Na largada da disputa do segundo turno da disputa presidencial deste ano, o petista marca 49% da intenção de votos aferida pelo Datafolha em sua primeira pesquisa desta etapa da corrida. Se a eleição fosse hoje, 44% dizem votar no atual presidente.
Os indecisos são 2%, e brancos e nulos somam 6%. A pesquisa é um retrato do momento e não necessariamente reflete a votação que os candidatos terão.
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