Em casa, na escola, na igreja e até em um consultório #médico. Quando o assunto é violência contra a mulher, não parece existir ambiente 100% seguro. Os dados comprovam: uma pessoa do sexo feminino é vítima de algum tipo de violência de gênero a cada oito minutos no Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Uma delas, a que ocorre em uma consulta #ginecológica, pode deixar cicatrizes emocionais difíceis de serem superadas.
“Ginecologista dizendo que Deus tem um caminho melhor para mim depois que eu disse que tinha relação sexual com mulher”, publicou uma usuária do Twitter, em um exemplo da prática que envolve desde comentários constrangedores a exames realizados de forma abrupta, que podem machucar fisicamente a paciente.
“Já fui numa ginecologista que reclamou porque eu não depilava tudo… Eu só tinha 16 anos. Foi péssimo e eu nunca mais voltei”, desabafou uma outra usuária da rede.
Além daqueles que podem ter alguma consequência física, esse tipo de violência também deixa marcas psicológicas. Muito comum nos relatos, situações vividas dentro de um consultório ginecológico podem afastar a mulher de consultas periódicas ou criar aversão ao gênero do médico que a atendeu.
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