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Nas ruas, contra a reforma

Sindicatos mobilizam categorias para barrar a Reforma da Previdência

25/03/2017 às 08h28 Atualizada em 25/03/2017 às 08h32
Por: Redação
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Maria do Carmo Cristelli, coordenadora do SindUte Sete Lagoas
Maria do Carmo Cristelli, coordenadora do SindUte Sete Lagoas

Uma das manifestações contra a Reforma da Previdência foi o ato público realizado pelo SindUte de Sete Lagoas, na tarde de ontem (23), no Terminal Urbano, no Centro da cidade.  Com exclusividade para o Megacidade.com, a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, Maria do Carmo Cristelli falou à reportagem sobre o que significa, para os brasileiros, a proposta de alterar profundamente as atuais regras para cada homem e mulher se aposentar. Para começar a entrevista, Maria do Carmo responde a uma pergunta crucial que é feito em audiências públicas, debates e atos públicos: a Previdência Social é deficitária? Gasta mais do que arrecada? Confira as respostas.

 

Por Caio Pacheco, Repórter

 

 Rombo é uma farsa?
Maria do Carmo Cristelli -
O rombo da Previdência Social é uma farsa. Ela não está quebrada. Ela integra o sistema da seguridade social, que engloba a Previdência, 
assistência social e saúde, estabelecido pela Constituição. Ao somar os recursos do Sistema sobra dinheiro para aposentadorias justas. 
A propagando do governo ilegítimo quer enganar a classe trabalhadora e a sociedade  ao mostrar só a parte de orçamento da Previdência.

A Reforma Previdenciária é uma das partes integrantes do projeto econômico do Governo Federal que visa retirar todos os direitos dos trabalhadores?
Maria do Carmo Cristelli -
Sim. Nós estamos vivendo um período de muitos ataques aos direitos da população. Recentemente, foi aprovado pelos deputados Federais e Senadores uma Emenda à Constituição que congela pelos próximos 20 anos investimentos nas áreas de educação, saúde, segurança e dos programas   e sociais. A população aumentará, mas os investimentos não. Como se não bastasse, o Governo de Michel Temer quer fazer a mudança na Constituição que é a Reforma da Previdência.

Como o Sindute analisa os impactos locais caso a PEC seja aprovada?
Maria do Carmo Cristelli -
Estamos confiantes que através da mobilização social conseguiremos   barrar a aprovação da PEC e evitar que os direitos da classe trabalhadora sejam retirados. Caso contrário, teremos sérias consequências, que serão analisadas, posteriormente. 

 Como o sindicato e outros movimentos estão se organizando para derrubar a PEC?
Maria do Carmo Cristelli - Para impedir este retrocesso, vemos na mobilização e na conscientização coletiva a nossa única saída. Iniciamos uma GREVE NACIONAL DA EDUCAÇAO no dia 15 de março na Rede Estadual e Redes Municipais. Greve esta, que vem crescendo em todo o Estado e nos Municípios. E estamos debatendo está “Reforma” com a comunidade escolar, (pais, alunos, funcionários das escolas, comércio, redes sociais, enfim em todos os espaços possíveis, pois como afirmei anteriormente, a Reforma da Previdência atinge toda a população brasileira.
Faremos panfletagem no centro da cidade convidando a população para a manifestação amanhã, (ontem, sexta)dia 24 de março, com concentração às 15 horas, no TERMINAL URBANO.
Em todos os municípios e regiões de Minas Gerais estão sendo realizadas ações no sentido de esclarecer a população sobre os prejuízos desta Reforma e pressionar, além dos deputados federais, os vereadores para que se posicionarem contrários, cobrando dos deputados de sua base que votem contra   à Reforma da Previdência e, consequentemente, a favor da classe trabalhadora.

 Qual estimativa de público para o ato marcado pelo SindUte?
Maria do Carmo Cristelli -
O ato marcado para o dia 24 , sexta feira , as 15 horas   está sendo  bem divulgado nas escolas , nas ruas, nos pontos de ônibus , através da mídia  e reuniões   com a comunidade escolar.  
A nossa expectativa é de que a população se conscientize da necessidade de se manifestar e que compareça em grande número à manifestação, para que juntos possamos dizer com todas as letras :NÃO A REFORMA DA PREVIDENCIA   E NENHUM DIREITO A MENOS!

 Considera que a população em Sete Lagoas, Minas e no Brasil está suficientemente informada sobre a PEC?
Maria do Carmo Cristelli -
Acredito que é necessário maior envolvimento de todos neste trabalho de conscientização, considerando   a gravidade da proposta, que atingirá toda a nação brasileira, bem como das ameaças que ela traz a direitos e garantias fundamentais da classe trabalhadora.

 Haverá pressão sindical sobre os deputados federais de Minas para votarem contra a PEC?
Maria do Carmo Cristelli -
Em todo o Estado de Minas Gerais, os Deputados Federais estão sendo procurados para se posicionarem contrários a Reforma da Previdência. Nas Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais e através de e-mail.
Várias Câmaras Municipais se posicionaram contra a Reforma da Previdência através da aprovação de uma Moção e, assumiram o compromisso de cobrar dos Deputados Federais que votem a favor da classe trabalhadora e  contra a REFORMA DA PREVIDENCIA . 


 

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