Quarta, 01 de Maio de 2024
30°

Tempo limpo

Sete Lagoas, MG

Saúde Incontinência

45,5% das mulheres com mais de 40 anos sofrem com incontinência urinária, segundo estudo

Apesar do desconforto físico e emocional, vergonha para falar sobre o tema ainda afasta muitas pessoas dos consultórios, prejudicando um tratamento efetivo

15/03/2023 às 11h51
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com Press Manager
Compartilhe:
45,5% das mulheres com mais de 40 anos sofrem com incontinência urinária, segundo estudo

Apesar de causar grande desconforto e impacto na qualidade de vida de homens e mulheres, a perda involuntária de urina é mais comum do que se imagina. Segundo o estudo Brasil LUTS, 45,5% das mulheres acima de 40 anos convivem com incontinência urinária[1], que pode ser causada por diversos fatores. O mesmo estudo aponta que dentre todos os sintomas urinários, a incontinência é a que mais está associada à insatisfação do tratamento[2]. Pensando nisso, o Dia Mundial da Incontinência Urinária, marcado em 14 de março, visa reforçar que uma comunicação aberta entre pacientes e médicos é fundamental para quebrar tabus e garantir um tratamento efetivo. 

Experienciar escapes de urina ao tossir, espirrar, rir ou até se movimentar pode ser bastante incômodo no dia a dia e não deve ser encarado como algo normal, independentemente da idade. Situações como essas podem indicar uma incontinência urinária por esforço, o tipo mais comum entre as mulheres, com 20,4% dos casos, aponta o estudo Brasil LUTS¹. Já a incontinência urinária por urgência, que faz parte do quadro da síndrome da bexiga hiperativa, é caracterizada por uma vontade repentina de urinar e a incapacidade de conseguir controlar até chegar ao banheiro. Segundo o mesmo estudo, esse tipo afeta 14,9% das mulheres¹.

“Incontinência urinária está no topo da lista dos tópicos que geram maior desconforto entre as pessoas, principalmente, entre as mulheres. Nesse cenário, o sucesso do tratamento está diretamente relacionado à capacidade de médico e paciente atuarem em sinergia: o médico no papel de avaliar e acolher as demandas daquele(a) paciente, priorizando a continuidade e a satisfação do tratamento, que tem como objetivo minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, enquanto o paciente deve observar e compartilhar quais são as situações que mais geram desconforto e a frequência em que elas acontecem”, explica o Dr. Marcos Freire, urologista e gerente médico sênior na Astellas Farma Brasil.

Apesar de afetar mais mulheres, a incontinência urinária também impacta a qualidade de vida dos homens, especialmente depois dos 70 anos[3]. Segundo o estudo Brasil LUTS, 14,7% convivem com a incontinência urinária, sendo mais prevalente a perda urinária relacionada à urgência, que representa 9,4% dos casos1.

Obesidade e doenças que comprimem a bexiga são alguns dos fatores de risco, assim como a idade. E com o envelhecimento da população, espera-se que as demandas dos serviços de saúde em relação ao manejo da incontinência urinária aumentem no futuro[4].

O que devemos normalizar é um envelhecimento com qualidade de vida, autoestima e diálogo para discutir soluções para os desconfortos da rotina. Sabemos que é importante fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, ou seja, praticar exercícios que foquem no conjunto de músculos responsáveis por sustentar a bexiga, uretra e o útero. Além disso, hoje existem diversos medicamentos com eficácia comprovada para casos de incontinência de urgência, especificamente, que podem devolver uma rotina sem interrupções”, finaliza o Dr. Marcos.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Sete Lagoas, MG Atualizado às 17h06 - Fonte: ClimaTempo
30°
Tempo limpo

Mín. 17° Máx. 29°

Qui 29°C 16°C
Sex 30°C 17°C
Sáb 29°C 16°C
Dom 28°C 15°C
Seg 26°C 15°C
Horóscopo
Áries
Touro
Gêmeos
Câncer
Leão
Virgem
Libra
Escorpião
Sagitário
Capricórnio
Aquário
Peixes