
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, torna-se feriado nacional pela primeira vez em 2024. A data, que celebra a memória de Zumbi dos Palmares e a valorização da cultura e história do povo preto, também representa um marco no tempo, segundo o pesquisador Anicet Okinga.
Membro do Comitê Estratégico de Gênero, Diversidade e Inclusão do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Okinga utiliza comparações com outras celebrações históricas e religiosas, como a Páscoa, para explicar a importância do 20 de novembro para o Brasil.
“A Páscoa é uma celebração de passagem, seja a saída dos hebreus da escravidão no Egito ou a ressurreição de Cristo, que trouxe uma nova aliança aos cristãos. Da mesma forma, o Dia da Consciência Negra relembra que o povo negro no Brasil foi escravizado, passou por um processo de libertação e agora olha para um futuro melhor”, afirmou o pesquisador ao G1 Minas.
Okinga defende que a data simboliza mais que memória; é um convite para refletir sobre o racismo sistêmico ainda presente na sociedade, mesmo após a abolição formal da escravidão em 1888. Ele também aponta que o nome “Consciência Negra” é apropriado por chamar a atenção para os desafios atuais, ao invés de ser apenas um memorial histórico.

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