
A Polícia Militar de Minas Gerais cumpriu, na noite desta segunda-feira, 28 de abril, mandado de busca e apreensão contra Victor Gonzaga Diniz, proprietário da empresa VG Imports (o primeiro na foto), sua prima, Laís Gonzaga Diniz, e o sete-lagoano Victor Tavares Figueiredo, conhecido como Vikito (na foto de camisa preta). A VG Imports, especializada em eletrônicos, especialmente produtos Apple, possui unidades em Sete Lagoas, João Pinheiro, Curvelo, Diamantina, Paracatu, Pirapora e Três Marias. O alvo da investigação é um grupo que, segundo as autoridades, pode ter utilizado um esquema de empresas e laranjas para ocultar patrimônio e burlar o Fisco.
A operação conjunta envolveu o Ministério Público, Polícia Civil de Minas Gerais e a Receita Estadual. A ação é parte de uma investigação que apura possíveis crimes fiscais, estelionato e de lavagem de dinheiro. Durante a operação, foram apreendidos equipamentos, máquinas de cartão, documentos, cheques, aparelhos celulares, armas e munições. Até o momento a Secretaria de Estado da Fazenda apurou supressão próxima a R$ 14 milhões dos cofres públicos em razão do não pagamento de ICMS. Foi determinada a indisponibilidade de bens dos representados somando aproximadamente R$ 36,4 milhões, além de veículos de luxo, imóveis e criptomoedas.
Em Curvelo, a empresária Laís Gonzaga Diniz — apontada como uma das líderes do esquema — foi presa preventivamente na noite de segunda-feira, 28. Ela foi localizada em sua residência, no bairro Bandeirantes, e teve um iPhone 14 Pro apreendido, que foi encaminhado para perícia. Victor Gonzaga também foi preso no aeroporto de Confins pela Polícia Federal, pois estava com mandado de prisão em aberto. O outro preso é Victor Tavares Figueiredo.
A investigação também se desdobra na esfera cível. A empresa Lima Oliveira Comércio de Utilidades Ltda., representada por Victor Gonzaga Diniz e Márcio Gonçalves Lima Oliveira, responde a uma execução fiscal na comarca de Capinópolis no valor de R$ 8,3 milhões, relacionada a débitos de ICMS. A Justiça já autorizou o bloqueio de bens dos envolvidos, com ações em curso nos sistemas SISBAJUD, RENAJUD e SERASAJUD.
Além disso, a investigação criminal apura a prática de fraudes previdenciárias mediante falsificação de documentos públicos. O grupo investigado teria se organizado para forjar vínculos empregatícios e documentos legais com o objetivo de obter vantagens indevidas junto ao sistema de seguridade social, especialmente aposentadorias e outros benefícios previdenciários. As diligências policiais indicaram a existência de certidões falsas, simulações de contratos de
trabalho e adulterações em registros públicos, com prejuízo ao erário.
A Receita Estadual irá cruzar os dados obtidos nos dispositivos apreendidos com os registros fiscais da empresa para verificar possíveis fraudes, como vendas não declaradas e movimentações financeiras paralelas. Em Sete Lagoas, as buscas ocorreram na loja do grupo localizada na orla da Lagoa Paulino, na Av. Getúlio Vargas, 351 no Centro da cidade, na manhã desta terça, 29 de abril. Laís já foi condenada, com trânsito em julgado da sentença condenatória.
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