
Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17) uma operação para desarticular uma organização criminosa especializada em roubos de cargas transportadas por caminhões dos Correios e do Mercado Livre, na BR 251, no norte de Minas. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e mais sete intimações nas cidades de Cachoeira do Pajeú, Santa Cruz de Salinas e Barra do Choça, na Bahia.
Participaram da ação 40 policiais federais. As investigações, iniciadas no ano passado, tiveram como foco uma série de roubos ocorridos no ano passado na BR-251, sendo que em três deles foi possível confirmar que as cargas roubadas foram levadas para um ponto específico da rodovia, entre os kms 202 e 365. A investigação apurou que as cargas possivelmente eram encaminhadas para o distrito de Águas Altas, zona rural de Cachoeira de Pajeú – por isso, a operação foi batizada de Cargas D’água. O local abriga suspeitos e funciona como possível centro de recepção e redistribuição dos produtos roubados.
Os indícios colhidos durante a investigação revelaram a existência de um grupo altamente estruturado e articulado, com divisão de funções, planejamento logístico e uso de técnicas para dificultar a ação dos órgãos de segurança. O modus operandi apontou elevado grau de sofisticação, com uso de balaclavas, luvas, blusas de manga longa para ocultar tatuagens, lanternas de alta potência, rádios comunicadores, e até bombas incendiárias para interditar vias e obrigar motoristas a parar.
Em uma das ações registradas em vídeo, os criminosos atearam fogo na rodovia, usaram luz intensa para desorientar o condutor, conduziram a carreta para uma estrada vicinal e saquearam seletivamente a carga, demonstrando conhecimento prévio sobre os produtos transportados. As cargas roubadas incluíam encomendas de alto valor, como eletrônicos e smartphones. Também foram identificados indícios de envolvimento de motoristas de transporte de carga, inclusive um que, dias após o roubo no qual teria sido vítima, passou a utilizar objeto subtraído da carga, o que reforça a suspeita de colaboração interna.
Os autores utilizavam armamento variado, incluindo pistolas, revólver calibre .38 e espingardas calibre 12, além de ampla variedade de carros, caminhonetes, vans, furgões e até guinchos, ampliando a capacidade de execução e fuga.
A operação contou, ainda, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O material apreendido será submetido à perícia e as investigações prosseguirão com a análise dos dados obtidos. Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo qualificado e receptação, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.
com informações da Polícia Federal
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