Segundo pesquisa realizada pela Datafolha, dentre os brasileiros que têm religião, 19% costumam levar em conta os candidatos indicados pelos seus líderes religiosos, enquanto 81% não consideram a indicação. Enquanto 4% consideram somente se o candidato for ligado à sua igreja, e 15% votam no candidato indicado independente dele ser ou não ligado à sua igreja.
Dentre os entrevistados evangélicos, a porcentagem daqueles que levam em consideração o apoio de suas lideranças religiosas é mais alta: 26%. Dentre os evangélicos Neo Petencostais, 31%.
A pesquisa foi realizada nos dias 27 e 28 de setembro, ouvindo 2.772 pessoas em 194 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Enquanto 9% dos entrevistados dizem já ter votado em um candidato indicado por sua liderança religiosa, 92% dizem nunca ter feito o mesmo. Dentre os evangélicos, a taxa aumenta para os que já votaram em candidatos apoiados pelos líderes: 16%, enquanto os evangélicos Neo Petencostais, 28%.
Já 74% dos entrevistados declararam que nunca votaram em um candidato evangélico, enquanto 21% disseram que sim e 5% não opinaram. O número aumenta dentre os evangélicos: 31% já votaram em um candidato da mesma religião.
Foi realizada uma simulação para saber se os entrevistados votariam em um candidato a Presidente da República católico, evangélico e ateu. Pode-se concluir, que a religião é um aspecto importante para o brasileiro na hora de decidir seu voto. O candidato que tem alguma religião, possui menos rejeição do que um candidato ateu.
25% declarou que votaria com certeza em um candidato católico, 49% talvez votariam, e 16% não votariam de forma alguma. 6% deram outras respostas e 3% não opinaram. Para um candidato evangélico, as taxas foram de, respectivamente, 21%, 46% e 24%. 3% outras respostas, 3% não opinaram e 3% indiferentes. Já o candidato ateu teve o pior desempenho: apenas 8% votariam nele com certeza, 33% talvez e 52% de jeito nenhum.
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