A professora aposentada Soraia de Cássia Rocha Soares, 55 e Liliana Gomes Prates, 34 a nos, mães de alunos no Município de Inhaúma, procuraram a nossa reportagem e fizeram uma grave denúncia.
Por falta de transporte escolar, alunos que residem em áreas rurais estão ficando sem aula. Pela Constituição Federal, o prefeito que não oferecer condições para que as crianças frequentem escolas pode cometer o crime de improbidade administrativa.
Segundo as mães, o transporte escolar rural de Vargem Grande para inhaúma é feito através de empresa terceirizada, contratada pelo Município.
Como não há escola em Vargem Grande, uma vez que a escola anterior tinha foi fechada, cerca de 30 anos têm que se deslocar todos os dias para estudar em Inhaúma.
Só que devido às péssimas condições de transporte, eles estão sendo prejudicados e muitas ficando sem aula. “Quando chove os ônibus não passam nas estradas. Os ônibus não tem itens de segurança e, além disso, estão sempre quebrados, com pneus furados, problemas de motor...cada problema é no mínimo três dias e até a semana inteira sem aula. Há problema de motorista sem receber salário e fazendo greve e uma série de problemas. No dia 13 mesmo, não teve transporte. Teve semana que foram três dias parados por causa de um pneu furado”, afirma Soraia de Cássia Rocha Soares.
Prefeitura se nega a receber as mães - Segundo Soraia e Liliana, já procuraram a secretária de Educação e a informação é que ela não está. O celular da secretária não atende. O prefeito também nunca tem agenda para receber as mães. “Já fizemos um abaixo assinado e não entregamos ainda porque não conseguimos uma agenda para entregar ao prefeito. Estou aqui no jornal e os motoristas estão lá querendo receber seus salários. Enquanto isso, nossos filhos continuam sem aula”, concluiu.
Soraia tem uma neta de 5 anos que se encontra prejudicada com essa situação. Já Liliane tem cinco filhos com idade entre 4 e 17 anos que também estão prejudicados.
Elas procuraram a nossa reportagem para tentar resolver o problema. Ressaltaram que não têm o intuito de denegrir o Município, mas sim em buscar uma maneira de sensibilizar as autoridades para que tomem as providências necessárias.
Nesta quinta-feira (16), a Redação do Megacidade.com tentou falar com o prefeito, mas não obteve retorno.
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