A reprovação de requerimentos de autoria dos vereadores Roberto César, o “Veio” (PROS), e Ronaldo Lima, o “Donato” (PDT) pela Câmara Municipal de Paraopeba, por 9 votos a 2, divulgada em primeira mão pelo Megacidade.com ganhou repercussão na mídia estadual. Nesta terça-feira (21), a coluna de política A.Parte, do jornal O Tempo, repercutiu o caso. Em reunião no dia 7 de novembro, os parlamentares defenderam a aprovação das propostas a fim de que a Prefeitura de Paraopeba prestasse informações detalhadas sobre o trabalho dos motoristas, procedimentos de marcações de exames e disponibilização de medicamentos, bem como quadro de horários de servidores efetivos e comissionados. A base aliada ao prefeito Juca Bahia (PSDB) derrotou todos os requerimentos.
No dia seguinte – 8 de novembro – os vereadores Roberto César, o “Veio” (PROS), e Ronaldo Lima, o “Donato” (PDT) acionaram o Ministério Público de Minas Gerais alegando que é necessário garantir a prerrogativa de fiscalizar os atos do Poder Executivo. O embate entre a base aliada do prefeito e os vereadores autores dos requerimentos foi notícia na coluna A.Parte que confirma as primeiras publicações feitas pelo Megacidade.com. Antes mesmo dos vereadores apresentarem os requerimentos, o Ministério Público de Minas Gerais investiga possíveis irregularidades na Prefeitura de Paraopeba.
Cabo de guerra - O debate entre os autores dos requerimentos rejeitados e a base aliada do prefeito está acirrado. “O regulamento da Casa diz que tem 15 dias para responder este tipo de demanda. Algumas respostas estou aguardando desde janeiro, outras só vieram depois de cinco meses, mas, mesmo assim, quando chegava, a resposta era dada de qualquer jeito. Meu trabalho é fiscalizar, não estou aqui para brigar, estou apenas cobrando. Trabalho para o povo, e não para o prefeito”, ressaltou Veio, em entrevista ao Megacidade.
Por sua vez, a base contesta. O vereador Carlos Silveira entendeu serem desnecessárias as solicitações com tanto detalhamento contido nos Requerimentos apresentados. Para ele, demandaria um mês ou mais para as secretarias responderem, inviabilizando o trabalho das mesmas.
De acordo com o MPMG, foi expedido um ofício ao prefeito Juca Bahia (PSDB), no último dia 10, para que o município esclareça em dez dias úteis as medidas adotadas nos requerimentos. Dos cinco requerimentos apresentados pelos vereadores, três já são alvos de investigações, informa o Ministério Público, segundo A.Parte desta terça-feira (21).
Relembre o caso e seus desdobramentos nas matérias publicadas em primeira mão pelo Megacidade.com
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