A partir das 17h desta segunda-feira (18/12/17) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, à Rua Rodrigues Caldas, 30, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) realiza manifestação para cobrar do governo do Estado o pagamento do 13º Salário.
No último dia 15, o Governo do Estado divulgou uma escala de pagamento do 13º salário para policiais militares após reunião do Governador com o Comando da Polícia Militar e o Secretário de Governo. A escala de pagamento não é para todo o funcionalismo, apenas para a Segurança Pública.
Em nota pública, o Sind-UTE/MG disse que o anúncio é um desrespeito ao conjunto do funcionalismo que tem a mesma fonte de pagamento, mas, foi surpreendido com um tratamento diferenciado e excludente.
“O comportamento do Governador, Fernando Pimentel, de ignorar 90% do funcionalismo público estadual e suas entidades representativas é inaceitável e demostra que não tem relação de respeito com os/as servidores/as que viram, nos últimos dois meses, diversas entrevistas de Secretários de Estado afirmando a impossibilidade de pagamento do 13º salário em 2017.
Nenhuma reunião com os sindicatos do funcionalismo foi marcada, nenhum diálogo estabelecido. Este comportamento evidencia, explicita a incapacidade do governo em estabelecer um mecanismo de negociação das questões gerais do funcionalismo e o seu medo da reação do setor militar do Estado.
O anúncio não foi um reconhecimento de direito, mas, permeado por medo e uma desastrosa prática de não ouvir para governar. Se tem recursos para o pagamento, o mesmo deve ser feito para todo o funcionalismo e não estabelecer privilégio”, diz a nota assinada pelo Sind-UTE/MG.
Nota do Sind-UTE/MG sobre o 13° salário
"Na tarde desta sexta-feira (15) foi noticiada pelo Governo do Estado uma escala de pagamento do 13º salário para policiais militares. O anúncio aconteceu após reunião do Governador com o Comando da PM e o Secretário de Governo. A escala de pagamento não é para todo o funcionalismo, apenas para a Segurança Pública.
O anúncio é um desrespeito ao conjunto do funcionalismo que tem a mesma fonte de pagamento, mas, foi surpreendido com um tratamento diferenciado e excludente. O comportamento do Governador, Fernando Pimentel, de ignorar 90% do funcionalismo público estadual e suas entidades representativas é inaceitável e demostra que não tem relação de respeito com servidoras e servidores que viram, nos últimos dois meses, diversas entrevistas de Secretários de Estado afirmando a impossibilidade de pagamento do 13º salário em 2017. Nenhuma reunião com os sindicatos do funcionalismo foi marcada, nenhum diálogo estabelecido.
Este comportamento evidencia, explicita a incapacidade do governo em estabelecer um mecanismo de negociação das questões gerais do funcionalismo e o seu medo da reação do setor militar do Estado.
O anúncio não foi um reconhecimento de direito, mas, permeado por medo e uma desastrosa prática de não ouvir para governar. Se tem recursos para o pagamento, o mesmo deve ser feito para todo o funcionalismo e não estabelecer privilégio."
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