O secretário de estado de Governo, Odair Cunha (PT), anunciou nesta quinta-feira (21) a escala de pagamento do 13º salário para o funcionalismo público a partir de janeiro de 2018, até abril, sendo cada parcela de 25% .
Desta escala, estão excluídos os funcionários da segurança pública, Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros e Agentes, e os da saúde, da Fhemig e Hemominas, que são considerados serviços essenciais. Para estes, o governo prometeu pagar o décimo terceiro em duas parcelas, em dezembro e janeiro.
Em uma reunião na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), no início da noite desta quinta-feira (21), os secretário de Fazenda de Minas, José Afonso Bicalho, e o de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, se reuniram com representantes de vários sindicatos para anunciar a escala do 13º salário.
A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) Beatriz Cerqueira, disse que recorreu à Justiça para garantir o pagamento do 13º sem diferenciação entre os servidores.
"Nós impretamos um mandado de segurança coletivo. A partir desta sexta-feira, nós esperamos que o Tribunal de Justiça corrija esta enrome distorção que o governo criou fazendo um tratamento diferenciado e não pagando o 13º da educação", disse Beatriz.
Já o presidente da União Nacional dos Servidores Públicos, Martim dos Santos, falou da frustração com a diferenciação do pagamento. "Nós estamos frustrados com o anúncio do governo, com a questão do 13º, que dá prioridade a uns servidores e esquece os outros", disse o sindicalista.
O secretário também anunciou a data para as três parcelas do salário de dezembro que serão pagas em janeiro nos dias 12, 23 e 30.
Sobre os salários de novembro, Cunha disse que a segunda parcela foi depositada nesta quinta-feira (21) e a terceira será paga até o dia 28 deste mês.
O secretário disse ainda que até o fim deste mês, o repasse para os municípios será “equalizado”.
Nesta quinta-feira, servidores de várias categorias protestaram contra o não pagamento do décimo terceiro e o escalonamento de salários
Mín. 15° Máx. 26°