A categoria técnica e administrativa do Sistema Prisional e Socioeducativo iniciou greve nesta segunda-feira (26), com prazo indeterminado para o término. Os trabalhadores exigem o cumprimento de um acordo de reajuste salarial, firmado em 2015, entre o Governo e o Sindpúblicos (representante da categoria).
Os servidores são responsáveis, no sistema prisional e socioeducativo, pela ressocialização dos privados de liberdade e pelo serviço administrativo. O trabalho destes trabalhadores diferencia dos agentes socioeducativos e prisionais, tendo em vista que os últimos cuidam da segurança. As unidades prisionais e socioeducativas de todo o estado estão sem o serviço administrativo, atendimento odontológico, jurídico, psicológico, assistência social, entre outros. Cabe ressaltar que o sindicato mantém apenas 30% dos serviços essenciais: Saúde.
Em Belo Horizonte a categoria tem feito rotineiramente manifestações nas ruas e unidades prisionais da capital. Outro ponto de protesto tem sido a Assembleia Legislativa. Na assembleia fazem corpo a corpo com os parlamentares em busca de apoio político. Além disso, nos horários de votação de projetos no plenário, os manifestantes fazem muito barulho, chegando a atrapalhar a discussão dos projetos em pauta na assembleia. Isso tem causado muito transtorno para governo que tem urgência em projetos como a venda da CODEMIG.
Nas unidades do interior as manifestações ocorrem nas ruas e nas portas das unidades socioeducativas e prisionais. Em Sete Lagoas, os servidores do Centro Socioeducativo de Sete Lagoas e Centro de Internação Provisória de Sete Lagoas fazem, todos os dias, manifestações em diversos pontos da cidade com intuito de fazer com que a sociedade sete-lagoana tome conhecimento do movimento e de sua pertinência. Nesta quinta-feira (1° de março), a manifestação aconteceu no centro da cidade.
Da Redação
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