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Paraopeba promove 1º Encontro Técnico de Rochagem

Evento teve como objetivo a agricultura sustentável com o uso do pó de rocha

21/12/2018 às 13h54
Por: Redação
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Paraopeba promove 1º Encontro Técnico de Rochagem

A Prefeitura de Paraopeba, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Comércio, Meio Ambiente, Industria e Turismo, em parceria com o Sndicato Rural de Paraopeba e EMATER, promoveram no último dia 13 de dezembro,o 1º Encontro Técnico de Rochagem da Região, onde aconteceram palestras, discussões e depoimentos sobre o uso do pó de rocha no manejo da fertilidade do solo.

O evento teve como objetivo a agricultura sustentável com o uso do pó de rocha. O produtor Rogério Vian, que é diretor da Aprosoja-GO, e foi um dos presentes no evento, já utiliza há cinco anos em sua propriedade em Mineiros (GO) o pó de rocha para substituir a adubação química. Com esta medida, as consequências vêm em forma de uma recuperação do solo e uma redução de custo na conta final.

De acordo com o produtor, o pó de rocha serve como um condicionador de solo para que os fungos e as bactérias sejam os responsáveis pelo tratamento das plantas. É um processo fisiológico que envolve mais de 68 minerais, sendo o silício um deles. Com isso, a planta vai se abastecendo de acordo com a sua necessidade do próprio solo.

Com isso, é possível ter uma redução de custo de até 20%, pois a duração da utilização dos minerais é maior do que a fornecida pela aplicação de químicos. No entanto, é preciso muita informação e conhecimento da área para começar a fazer uso do método.

Vian aponta que, em primeiro lugar, os produtores precisam saber qual é a formação do seu solo para, a partir daí, saber qual rocha deverá ser utilizada. Em um processo todo acompanhado pela Embrapa, a rocha deverá ser enviada ao Canadá para uma análise que lê partículas por trilhões. Ou seja: não é qualquer pó de rocha que vai fazer resultado. Caso esse processo não seja feito, os produtores podem correr o risco de levar metais pesados para a sua área.

A motivação de Vian veio por estar em uma zona de amortecimento do Parque Nacional das Emas, onde foi proibido o uso de defensivos e a aplicação aérea. Somente produtos com faixa verde poderiam ser utilizados. Os produtores dessa área, que soma 70 mil hectares, entraram com um processo por meios judiciais e trabalham, até hoje, com uma liminar, mas não conseguiram reverter as proibições.

A partir disso, o produtor começou a pesquisar diversos métodos para saber o que vinha sendo feito para a produção de soja. Assim, ele se forçou a mudar e procurou outras alternativas.

Em sua área, ele já utilizava o tratamento de sementes a base de bactérias. Ao procurar a empresa que lhe fornecia os insumos necessários, conheceu produtores de outros estados e foi até Luis Eduardo Magalhães (BA) para conhecer o pó de rocha, já que muitos produtores da cidade utilizavam a tecnologia. De lá para cá, não parou mais.

O começo foi devagar: apenas 52 hectares receberam o pó de rocha. A cada ano, um talhão diferente na fazenda foi sendo feito e, então, Vian fechou a sua área, ao notar que as plantas estavam muito mais sadias e com autodefesa, conseguindo se livrar melhor de enfermidades e pragas, graças ao silício, que traz resistência para as plantas. Em questão de produtividade, não havia diferença para outros talhões.

O Palestrante principal foi o Professor Éder de Souza Martins é pesquisador A da Embrapa Cerrados. O pesquisador tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica e Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, solo, mineralogia, mapeamento e cinética química. Possui graduação (1987), mestrado (1991) e doutorado (1999) em Geologia pela Universidade de Brasília (UnB).

Além de depoimentos de empresários e produtores rurais da região como o Sr. Altivo Bahia (Altivo Pedras) e o Senhor Joaquim Reis (Joaquim da Micapel) varias empresas como a Bacsol/Orgasol e a JB Biotecnologia participaram dando sua contribuição.

Diversas empresas da Agropecuaria, rochas e produtores rurais acompanharam com entusiasmo as palestras e depoimentos como do Sr. Altivo Bahia e Sr. Joaquim Reis que já usam o pó da ardósia e tem obtido sucesso.

O Secretario de Agricultura Marcio Tulio destacou a importância da agricultura sustentável e disse estar envolvido em vários projetos que beneficiam a agricultura e o meio ambiente.

Ao final do evento o prefeito Juca Bahia falou sobre a importância da produção rural e que o município esta empenhado em apoiar o produtor rural e o meio ambiente.

Da Ascom da Prefeitura de Paraopeba

 

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