O prefeito Duílio de Castro, que assumiu a Prefeitura de Sete Lagoas na última quinta-feira, 7, se pronunciou sobre as primeiras ações como novo chefe do Executivo. Em visita ao SAAE, após reunião com o presidente da autarquia, Arnaldo Nogueira, ele falou sobre suas medidas iniciais. “Estamos assumindo um cargo de maneira institucional, já que houve a renúncia do prefeito Leone Maciel e eu como vice-prefeito assumi. Foi uma decisão que devemos respeitar, os motivos foram muito bem explicados em carta aberta”, disse.
Duílio de Castro assumiu o cargo no fim da manhã desta quinta-feira e comentou sobre os primeiros passos de sua agenda. “No primeiro momento estou conhecendo mais de perto a realidade de cada setor, órgãos e secretarias da administração direta e indireta. A prioridade é avaliar para então criarmos um fórum que deliberará sobre quais os melhores caminhos a seguir”, explicou.
Sobre o SAAE, Duílio de Castro afirmou que a prioridade é garantir a continuidade do abastecimento público de água em quantidade e qualidade. “Viemos conhecer a realidade financeira da autarquia, bem como sua capacidade atual de fornecimento de água para que não falte. E mais do que isso: buscar caminhos de investimentos para o SAAE, visto que Sete Lagoas cresceu muito e ainda há bairros onde o sistema é precário e investimentos para melhorar nesse sentido são de extrema importância”, avalia.
FUNCIONALISMO
O atual prefeito também se mostrou preocupado com a situação do funcionalismo público e também da cidade e mandou um recado. “Primeiramente, a população pode ficar tranquila, a cidade não vai parar. Lógico que vamos buscar caminhos alternativos após conhecer a realidade de cada uma das secretarias. Estamos empenhados para resolver o mais rápido possível diversas situações, como é o caso do pagamento dos servidores públicos”, relata.
Segundo Duílio Castro, a falta de repasses do governo estadual para os municípios fez com que o déficit com Sete Lagoas chegasse à quase R$ 130 milhões. “Além disso, enfrentamos a inexistência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – outra receita muito grande que chegava via governo federal, mas que foi comprometida integralmente por administrações passadas para o pagamento de dívidas do município com a União. Reforço para os funcionários públicos que estamos empenhados para que consigamos o mais rápido possível acertar os salários atrasados. Já estamos trabalhando nesse sentido, ficamos reunidos por toda quinta-feira em busca de um caminho para saldar essa dívida com os servidores. Esperamos, em breve fazer, divulgar uma programação de pagamento”, finaliza.
Da Redação com a Ascom da Prefeitura de Sete Lagoas
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