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Polícia Abuso sexual

Tatuador denunciado por abuso sexual por dezenas de mulheres está foragido após ter prisão decretada

homem de 44 anos está sendo procurado pela Polícia Civil após a Justiça acatar pedido de prisão preventiva contra o próprio

29/03/2019 às 09h53 Atualizada em 29/03/2019 às 09h58
Por: Redação
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Rafael D'Oliveira/BHAZ -Divulgação/Tattoo Reggae Studio
Rafael D'Oliveira/BHAZ -Divulgação/Tattoo Reggae Studio

O tatuador Leandro Caldeira, denunciado por dezenas de mulheres de abusar sexualmente de suas clientes, está foragido. O homem de 44 anos está sendo procurado pela Polícia Civil após a Justiça acatar pedido de prisão preventiva contra o próprio. O suspeito é proprietário de um estabelecimento conceituado na Savassi em Belo Horizonte, o Tattoo Reggae Studio.

Ele não foi encontrado nos endereços cadastrados da Polícia Civil. Até o momento, 15 vítimas registraram denúncias contra o tatuador na delegacia de Plantão de Atendimento à Mulher. Há relato de abuso sexual ocorrido há mais de 10 anos – em 2008 para ser mais exato – envolvendo até mesmo adolescente.

Em nota (confira na íntegra abaixo), a Polícia Civil, informou que o tatuador vai responder pelo crime de violação sexual mediante fraude, previsto no artigo 215 do Código Penal.

O artigo prevê o crime de “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima”. A pena é de dois a 6 seis anos de prisão.

Denúncias

Na última quarta-feira (20), a Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para apurar as denúncias contra o tatuador. As denúncias contra Leandro vieram a público depois que a ex-candidata ao Senado, ativista e professora Duda Salabert fez uma enquete em sua rede social questionando se as mulheres já sofreram abuso em estúdios de tatuagem.

A partir disso, segundo Salabert, mais de cem mulheres entraram em contato relatando casos de abusos e 40 delas citaram o estúdio. O BHAZ conversou com quatro vítimas que apontaram Leandro Caldeira como autor.

A Polícia Civil de Minas Gerais já tinha conhecimento sobre a ação do tatuador, pois uma das vítimas procurou a delegacia em janeiro do ano passado para denunciar Leandro. Contudo, questionada sobre o andamento do caso, a delegada disse que ele também corre em sigilo.

O tatuador negou as acusações por meio de seu Instagram. A publicação foi trancada e está disponível apenas para seguidores autorizados. “Sou tatuador profissional há 22 anos, sem nenhuma mácula no meu currículo e afirmo como pai de família, marido e filho, que nenhuma destas acusações são verdadeiras”, escreveu.

Nota da Polícia Civil

“A Polícia Civil de Minas Gerais informa que, nesta semana, foi emitido mandado de prisão preventiva contra o tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira por suspeita de crime de violação sexual mediante fraude, previsto no artigo 215 do Código Penal. Até o momento, 15 mulheres denunciaram o tatuador na delegacia de Plantão de Atendimento à Mulher, em Belo Horizonte”.

 

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