O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está na lista dos brasileiros que tiveram a cidadania italiana cassada após operação da polícia italiana que prendeu sete brasileiros acusados de fraudar documentos. Ao todo, mais de 800 brasileiros perderam a documentação, deste número, 300 são de Minas.
O governador e os outros punidos podem responder pelos crimes de corrupção, falsidade ideológica e terem os nomes negativados nos órgãos públicos da Itália.
No fim de março, um grupo de sete brasileiros foi preso na província de Verbania e Novara, na região de Piemonte, norte da Itália. Eles são acusados de falsificar documentos para obtenção de cidadania italiana. A polícia italiana, que investiga o caso há um ano, apura ainda a possível participação de um padre italiano, de uma paróquia de Pádua, no esquema.
De acordo com as investigações, conduzidas no âmbito da Operação Santos, pelo menos 800 falsas cidadanias italianas foram obtidas por meio do esquema que, segundo apurações preliminares, movimentou cerca de 5 milhões de euros.
A investigação, denominada Esquadrão de Voo, identificou que o esquema envolvia fraudes em cartórios de tal forma que os brasileiros aparecessem como moradores das províncias de Verbania e Novara.
Procurado, o Governo de Minas informou que “não se pronuncia quanto às questões de cunho particular do chefe do Executivo”. O advogado do governador, Eduardo Chelotti, disse que está cuidando da situação de Zema. “O processo do senhor Romeu e de todos os familiares da família Zema já foi regularizado perante a administração pública italiana comprovando, desta forma, as suas raízes na Itália e o seu direito ao reconhecimento de nacionalidade italiana”, disse.
Com Agência Brasil / Bhaz
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