Samara Tavares Alves, da Escola Estadual Professor João Fernandino Júnior e Arthur Henrique Cunha Leal, do Colégio Diocesano Dom Silveiro, foram empossados, nesta quarta-feira (24), durante Reunião Ordinária, vereadores pelo Parlamento Jovem (PJ). A dupla ocupa vagas deixadas por colegas que formaram no ensino médio recentemente.
Durante a comunicação pessoal, a vereadora Ana Luisa Almeida, que assumiu uma cadeira no PJ no último mês disse que é “uma experiência muito importante na vida de todos e uma responsabilidade grande poder participar”, assumiu. Consciente da parcela de culpa da população no número de casos de dengue, Marina Vitória pediu que “a população deixe entrar nas casas os agentes que fazem o controle de larvas do mosquito”.
Depois de aprovarem a pauta da sessão os vereadores acompanharam uma palestra com a professora e psicóloga, Camila Marçal, que falou sobre suicídio na juventude. A especialista agradeceu pela escolha do tema, “sobretudo porque o número de suicídios tem crescido e na cidade está acima do percentual nacional”, advertiu.
De acordo com dados apresentados por Camila, a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Ainda segundo a psicóloga, a faixa etária onde os números mais crescem é na juventude. “E a causa é multifatorial, não tem como apontar uma motivação”.
Doença mental, o uso de drogas, o desamparo emocional e falta de sentidos foram os quatro pontos colocados como principais desencadeadores das ocorrências na juventude. “Os jovens ainda estão em formação, por isso é preciso conhecimento e autoconhecimento para ajudar na prevenção”, completou.
Pelo fato de os jovens conversarem mais com colegas e pessoas da mesma faixa etária nessa época Camila pediu que todos “levem isso para a escola de vocês, apurem os olhares de vocês”. Uma fala desesperançosa ou de autoextermínio são indícios de que o jovem pode ter algum problema. “O adoecimento mental não escolhe classe nem cor e nessa hora é preciso de ajuda especializada. É melhor ajudar um amigo do que perder por suicídio e lamentar depois”, reforçou.
Por Ascom da Câmara Municipal de Sete Lagoas
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