
Uma luta diária em busca inclusão, acessibilidade, dignidade, respeito e igualdade de condições. São inúmeras as demandas das pessoas que possuem algum tipo de deficiência não só em Sete Lagoas, mas em todo o país. Diante das mais variadas necessidades e do pouco avanço conseguido ao longo do último ano, o presidente do Legislativo, Cláudio Caramelo (PRB), afirmou, no fim de Audiência Pública que discutiu inclusão e acessibilidade que “não saio muito satisfeito porque o momento é difícil e precisamos evoluir”.
O vereador, por mais um ano, é o terceiro seguido, requereu e dirigiu Audiência Pública realizada na última semana e que discutiu várias demandas dos deficientes. Para Caramelo, as sessões são “uma das coisas mais importantes que a Câmara promove. Para evoluir é uma luta diária, mas é preciso saber diferenciar Executivo e Legislativo. Várias demandas aqui são do Executivo”, esclareceu o parlamentar depois de ouvir os mais diversos pleitos.
Várias instituições foram representadas e relataram um pouco das dificuldades e os trabalhos realizados. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, APAE, foi representada pela gerente administrativa, Denise Carvalho, que apresentou alguns resultados e falou das atividades na unidade. A presidente da associação Ivone e Pedro Lanza, Kátia Andrade, pediu uma atenção maior do município para ajudar os assistidos.
Da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, Tula Aquino Ribeiro falou que a legislação municipal vem avançando ao longo dos últimos anos “no que prima pelos valores sociais e inclusivos desde 92. São necessárias mais políticas públicas reais e completas”, entende. Com voz a partir da intérprete Maria Aparecida Duarte, a deficiente auditiva Petrina Souza definiu como importante a acessibilidade através do intérprete. Petrina pediu para que “essa acessibilidade seja promovida”.
O presidente do conselho da pessoa com deficiência, Denilson Geraldo, entende que a “Audiência é um elo da comunidade com o poder público. É onde a gente traz nossas demandas”. A maioria delas, de acordo com Denilson, são antigas e algumas soluções já foram encaminhadas durante os debates.
O saldo do encontro foi positivo, para o secretário municipal de Saúde Flávio Pimenta. “Porque, a medida em que a gente abre a discussão, a gente vai também trabalhando. Começamos a discutir as demandas com as lideranças e vamos começar a trabalhar algumas soluções. Já alinhamos algumas ações e foi bem positivo”, reforçou.
Representante dos deficientes na Câmara, o vereador e João Evangelista (PSDB), elencou várias situações onde as pessoas com alguma deficiência ainda não são atendidas. “O comércio não descobriu que o deficiente é consumidor. Não tem como uma cadeira de rodas entrar no provador. Restaurantes não têm cardápios em braile, é lei. A conta do SAAE não tem em braile. São várias questões que não tem. É melhor falar o que tem do que não tem”, lamentou ao cobrar mais efetividade do poder público.
A capacitação dos servidores do Legislativo que aprenderam a Linguagem Brasileira dos Sinais (LIBRAS) recentemente foi citada como avanço para um atendimento mais adequado. “Vamos estudar para ampliar a oferta do curso”, prevê Caramelo que pretende continuar na “luta diária” porque, segundo o proponente da sessão, “a causa é nobre. Ano que vem com certeza terá mais uma Audiência. Sinto evolução, é lenta, é verdade, mas houve avanço”, conclui.

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