
Nelson Teich não suportou a pressão e as divergências com a metodologia adotada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pediu demissão do cargo de ministro da Saúde antes de completar um mês na cadeira. Ele é o segundo a deixar o cargo durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Antes, Luiz Henrique Mandetta já havia sido exonerado da Pasta no dia 17, mesma data em que Teich tomou posse.
Antes, já era especulada a saída de Teich da Saúde, tendo em vista sua divergência com a metodologia aplicada por Jair Bolsonaro. Segundo a revista Veja havia antecipado, o agora ex-ministro não concordava com o presidente, que pedia a defesa da cloroquina e pretendia que a economia fosse colocada como prioritária na luta contra o coronavírus.
Ao saber das pretenções de seu subordinado, Bolsonaro chamou o general Eduardo Pazuello, atual número 2 da Saúde, e perguntou se ele aceitaria o cargo, caso Teich saísse, o que foi respondido positivamente pelo general.
Ainda segundo o veículo, o ministro já havia dado sinais aos auxiliares de que estava arrependido de ter aceitado o cargo, tendo em vista que Bolsonaro deseja uma maior intervenção na Pasta. Não à toa, Teich era o chefe, mas não mandava no subordinado Pazuello, que tinha caminho livere com o presidente.
NOTA À IMPRENSA
O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração nesta manhã. Uma coletiva de imprensa será marcada nesta tarde.

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