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Estátua do Juquinha na Serra do Cipó é pichada por vândalos – Megacidade.com

Juquinha da Serra era um andarilho que vivia na Serra do Cipó

14/10/2016 às 12h24
Por: Redação Fonte: Da redação
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Foto: Estátua do Juquinha pichada
Foto: Estátua do Juquinha pichada

Localizada na parte alta da APA (Área de Proteção Ambiental) á 1 km da Portaria da Capivara, a estátua do Juquinha é um dos pontos turísticos da Serra do Cipó mais visitados pelos turistas.

Próximo a cidade de Cardeal Mota sentido Conceição do Mato Dentro, o local recebe centenas de visitas diariamente. Turistas que visitaram a estátua esta semana ficaram surpresos e revoltados com os atos de vandalismo contra o cartão postal da Serra do Cipó. A estátua do Juquinha foi pichada na parte de trás causando muita indignação entre os turistas.

A polícia ainda não tem informações sobre os autores do crime.

Veja a história do Juquinha:

Talvez você já tenha visto imagens em revistas ou na internet e até mesmo visitado a estátua do Juquinha na Serra do Cipó. Hoje vamos contar um pouco da curiosa história deste homem, que se tornou um importante personagem da cultura da região e faz parte das histórias contatadas por antigos moradores da Serra.

Reza a lenda, que Juquinha vivia em uma casa, na Serra do Cipó, com outros dois irmãos e  que sempre vagava pelos campos da Serra do Cipó, colhendo flores, mudas e raízes para depois oferecê-las aos turistas, vendê-las ou trocá-las por objetos do seu interesse e até mesmo comida.

Um dia, seu Juquinha não acordou e a família acreditou que ele havia morrido. “O coração dele não batia, o pulso, nada. Nós o sacudimos. Parecia morto mesmo”, disse a cunhada Maria Venâncio da Silva.

O sobrinho de seu Juquinha, Adão Patrício da Silva conta que ele foi preparado para o enterro. Um caixão foi providenciado e ele foi preparado para o velório. Parentes trouxeram flores e avisaram a todos.

De repente, no meio da noite, durante o velório, seu Juquinha acordou e se sentou. “Eu ouvi que ele deu um gemido”, conta Adão. “Ele levantou, sentou, então nós pegamos o caixão dele e escondemos atrás de uma bananeira para ele não ver”, disse.
“Todo mundo ficou abismado com aquilo, porque a gente nunca viu um trem desses”, disse Maria.

Muitos relatam histórias extraordinárias acerca de Juquinha, como a história de que ele teria “morrido” duas vezes e ressuscitado durante o velório, criando mitos de que ele, na verdade não era ser humano, mas sim um alienígena, gnomo, um duende, alguma criatura mitológica e, por isso, ele possuía uma capacidade de ressuscitar.

As história sobre o Seu Juquinha não pararam por ai. Dizem que ele mamou na loba; Comia escorpiões; Foi picado por mais de cem cobras… Tinha mais de cem anos… Ele é a própria lenda da Serra do Cipó…
Essência de flor. O imortal, Juquinha das Flores… JUQUINHA DA SERRA!

Mas, outras pessoas, especialmente historiadores, contradizem essas histórias ditas por moradores e afirmam que Juquinha possuía uma doença chamada Catalepsia Patológica, na qual os membros de um indivíduo se tornam rígidos, principalmente o coração, e, por isso, não apresentam contrações, dando a impressão de que o indivíduo faleceu, quando, na verdade, seu coração parou de se contrair por um tempo, retornando as contrações momentos depois.

Trata-se de uma doença bastante rara e explicaria essas histórias de que Juquinha teria ressuscitado. Relatos também diziam que o andarilho era um homem bastante simpático, de aparência rústica, bastante apaixonado pela natureza e pelas montanhas. Portanto, o seu modo simples de viver, sua simpatia e a apego pela Serra do Cipó tornaram-no uma das figuras mais populares e queridas da região, tornando-se um referencial a qualquer um que visita a Serra.

Juquinha nunca se casou, morreu no ano de 1983. A sua identificação com a Serra era tal que em 1987, após a sua morte, prefeitos de Conceição do Mato Dentro e Morro do Pilar resolveram homenageá-lo com uma estátua localizada em um dos pontos mais altos da paisagem.  Atualmente, a escultura é o símbolo e protetor da Serra.

A estátua demorou cerca de 8 meses para ficar pronta e foi feita pela artista plástica Virgínia Ferreira.

Agora que sabe a história, vale dar um passeio na Serra do Cipó, para conferir a estátua do Juquinha e as linhas cachoeiras da região. Se for passar o fim de semana ou feriado prolongado, sugerimos que faça sua reserva com antecedência em uma das pousadas da Serra do Cipó

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