O celular toca. Mas, quando você olha a tela, é o seu próprio número chamando. O inusitado já tem se tornado comum e é mais feliz quem não atende a chamada. A ligação é mais um golpe na praça, segundo a Polícia Civil.
Criminosos têm aproveitado a quarentena para praticar extorsão e sempre buscando um novo caminho para surpreender os incautos.
No caso da chamada telefônica, a principal suspeita aponta para uma tentativa de clonar o telefone da vítima. O delito não é novo, mas a ação dos bandidos cresceu nas últimas semanas por conta da pandemia, que leva cada vez mais pessoas a tentar “resolver a vida” online. Primeiras apurações levam a crer que bastam alguns segundos, após o aceite da ligação, para ter o aparelho invadido.
Até o momento, não há confirmações de pessoas que tiveram o celular hackeado. Porém, relatos de mineiros sendo atormentados pelas ligações têm surgido em grupos de WhatsApp e outras redes sociais. Caso da estudante Angélica Barros, de 20 anos. “Achei estranho ser o meu próprio número. Como vou ligar para mim mesma?”.
Com medo, a jovem procurou a operadora de telefonia. Segundo ela, o atendente confirmou que era tentativa de clonagem.
O mesmo ocorreu com a tia dela, Rosângela Barros, de 67. A psicóloga também recusou a chamada. “Sempre dou uma olhada para ver as ligações, pois muitas são para me oferecer empréstimos. Como eu já tinha ouvido falar sobre o golpe, não atendi e deixei para lá”, contou.
O que fazer
Não é preciso bloquear o número, baixar aplicativos ou muito menos ficar desesperado. A dica para não cair no golpe é simples: não atender. Além disso, a Polícia Civil aconselha que a vítima deve procurar uma delegacia e prestar queixa. Só assim uma investigação será iniciada.
A operadora usada por Angélica Barros disse que só o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) poderia falar sobre o assunto. Até o fechamento desta edição, não houve retorno.
A Anatel já havia determinado que operadoras bloqueiem chamadas feitas de um celular para a própria linha.
Em São Paulo, os relatos de tentativas de clonagem foram tantos no ano passado que o Procon divulgou uma série de comunicados. “Em apenas dez segundos, eles conseguem clonar e roubar dados, contas, senhas e contatos do aparelho em questão”, informou o órgão.
O diretor executivo, Fernando Capez, chegou a gravar um vídeo, recomendando que a ligação não fosse atendida. “Caso o consumidor constate pelo visor de seu aparelho que está recebendo uma ligação de um número igual ao seu, não atenda. Informe sua operadora sobre o ocorrido e avise outras pessoas e amigos para que não caiam no golpe”, alertou.

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