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'Quem manda na volta às aulas não é a pedagogia, mas a saúde', diz Kalil

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a previsão é que mais de 105 mil crianças retornem as escolas em março caso a taxa de contaminação pelo coronavírus diminuísse na cidade

19/02/2021 às 09h12
Por: Redação Fonte: Mega cidade com Otempo
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Apesar da expectativa para o retorno das aulas presenciais na educação infantil no próximo mês, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se mostrou cauteloso sobre a volta às aulas na capital. Em reunião, nesta quinta-feira (18), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Kalil afirmou que quem decide sobre a reabertura das escolas é a equipe de saúde, não os profissionais da educação. Hoje, pais de alunos e professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte realizaram um protesto pela volta das aulas presenciais na capital. O grupo colocou flores nas portas de colégios privados da cidade para simbolizar o "luto pela educação". 

“Expectativa é expectativa. Hoje, Fortaleza fechou escolas de novo, vamos tomar de exemplo. Isso não é assunto de pedagogia, é assunto de saúde. Então, se alguém tiver que ser chamado ter que ser o secretário de saúde, não a secretária de educação, porque quem manda na volta às aulas não é a pedagogia, mas sim a área da saúde”, afirmou o prefeito ao ser questionado sobre a audiência pública realizada nesta quinta-feira (18) na Câmara Municipal de Belo Horizonte sobre o retorno das aulas nas escolas públicas e privadas em BH.

 

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a previsão era que mais de 105 mil crianças retornassem às escolas caso a taxa de contaminação pelo coronavírus diminuísse na cidade. Segundo a pasta, caso as atividades fossem permitidas seriam aceitos 12 alunos por turma por um período máximo de quatro horas.  

Atualmente, a incidência de casos de coronavírus em Belo Horizonte é quase 14 vezes maior que o considerado ideal para a retomada das atividades presenciais. O número considerado satisfatório para permitir a reabertura das escolas é de 20 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Hoje, esse índice é de 276,7 casos para cada 100 mil habitantes.

Em Belo Horizonte, a PBH cogita dividir o retorno em três fases, começando com a educação infantil. Os próximos grupos seriam o ensino fundamental, com crianças de 6 a 8 anos, e, por último, os alunos de 9 a 14 anos.

O retorno, porém, depende ainda do andamento do processo de vacinação na cidade e da permissão da equipe de saúde que faz parte do Comitê de Enfrentamento à doença.

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