Uma possível nova cepa do novo coronavírus foi identificada em Belo Horizonte e região metropolitana por pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), do grupo Hermes Pardini, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da prefeitura da capital mineira. Foram detectadas 18 mutações da variante.
A informação foi divulgada nessa quarta-feira (7). De acordo com os pesquisadores, os resultados da pesquisa sugerem que são urgentes os esforços de vigilância genômica na região metropolitana de BH e no estado de Minas Gerais para a avaliação da situação dessas novas variantes de Sars-CoV-2.
Pesquisadores ainda alertam para a circulação da nova cepa em Belo Horizonte e outras cidades mineiras. “Não existem evidências de ligação epidemiológica entre ambas, como parentesco ou proximidade geográfica entre os infectados, o que reforça a plausibilidade de circulação dessa nova possível variante”, afirma o professor Renato Santana, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.
As amostras clínicas coletadas em BH e região identificaram dois novos genomas com um conjunto de 18 mutações desconhecidas, o que caracteriza possível nova cepa do Sars-CoV-2. Dois dos genomas avaliados, oriundos de amostras não relacionadas geograficamente, demonstram a presença de um conjunto único de 18 mutações nunca descritas em genomas de Sars-CoV-2.
Os pesquisadores do Laboratório de Biologia Integrativa do ICB, sob a coordenação de Santana e do professor Renan Pedra de Souza, utilizaram teste rápido e de baixo custo, recém-desenvolvido no próprio laboratório, que detecta as variantes do novo coronavírus mais presentes no Brasil e no mundo: as brasileiras P1, mais conhecida como a variante de Manaus, e P2; a B.1.1.7 (inglesa) e a B.1.351 (africana).
Os resultados do trabalho demonstram ainda aumento progressivo das variantes de Sars-CoV-2 na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo elas:
Assim, os estudos genéticos já realizados indicam que a possível nova cepa tem características em comum com as variantes brasileiras e britânica. Os estudos ainda revelam todas as linhagens encontradas no sequenciamento:
Os pesquisadores salientam que a mutação N501Y, presente nas linhagens P.1 e B.1.1.7, foi recentemente associada ao aumento de aproximadamente 60% no risco de mortalidade em indivíduos infectados no Reino Unido.
As amostras investigadas foram coletadas de 28 de outubro de 2020 a 15 de março de 2021 e provêm do diagnóstico molecular (RT-PCR) de Covid-19 realizados pelo Laboratório de Biologia Integrativa, da UFMG, participante do Programa de Laboratórios de Campanha do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovaçã, pelo Grupo Pardini e pelo Laboratório Municipal de Referência de Belo Horizonte, da PBH.
Todos os dados estão sendo incorporados às bases de dados públicos Corona-Ômica.BR, do MCTI, e Gisaid, e o trabalho será submetido a periódico científico Ainda não se sabe se a variante, assim como outras que passaram a habitar o mundo, causa maior transmissão do vírus, ou quadros clínicos mais graves nos infectados.
Com UFMG

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