Estar com fome e não ter o que comer. Essa é a triste realidade da maioria dos brasileiros, como comprova levantamento da Universidade Livre de Berlim, em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a UnB (Universidade de Brasília). Foi pensando nesta realidade que artistas e entidades sindicais se uniram para ajudar os mineiros que encaram desafios semelhantes.
O grupo criou o movimento Grito pela Vida, que será lançado no próximo sábado (1º), Dia do Trabalhador. O encontro virtual, que acontecerá das 16h às 19h, vai juntar músicos, pintores, atrizes e ativistas na arte e na luta em defesa da vida, no combate à fome e às desigualdades.
Também serão levadas mensagens pela valorização dos servidores públicos, principalmente os profissionais de saúde que estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia.
Segundo os dados coletados pelo grupo das universidades, chamado “Alimento para Justiça”, atualmente, 59,4% enfrentam algum grau de insegurança alimentar – sendo 15% de forma grave, ou seja, passam fome.
Durante o evento, serão arrecadadas doações que serão destinadas para compra de cestas básicas produzidas pelo MST (Movimento Sem Terra) e distribuídas pela Central Única das Favelas (CUFA).
Já estão confirmadas as participações de artistas como Toninho Horta, Fernanda Takai, Aline Calixto, Renegado, Cida Mendes, Fernando Pacheco, Pereira da Viola, Sérgio Santos, Pedro Morais, Marcio Borges, Gabriel Guedes e muito mais…
O encontro será transmitido a partir das 16h, por várias redes sociais dos movimentos sociais e solidários, como no Youtube e Facebook do Grito pela Vida, Coletivo Alvorada, MST, Cufa e outras entidades que participam da campanha.
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