Professores da rede estadual de educação aprovaram, nessa terça-feira (15), estado de greve a partir de 8 de março. A reivindicação da categoria é de que o governo pague o piso salarial aos profissionais.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE MG), haverá também outras "ações de luta". “Nossa mobilização é fundamental para que o governo Zema cumpra com o piso salarial, que é um direito constitucional. Reforçamos que, além de não apresentar nenhuma política de reajuste salarial, o governo Zema, desde janeiro de 2019, já foi notificado dessa cobrança pelo Sindicato. A Educação enfrenta um empobrecimento estrutural”, disse a coordenadora geral do sindicato, Denise Romano.
A coordenadora do Sind-UTE alega que o piso da categoria foi reajustado em 2022 e está em R$ 3.845,63, mas, o governo Zema paga aos professores cerca de R$ 2.135.
Segundo o calendário aprovado na assembleia dessa terça, no dia 8 de março haverá nova assembleia estadual, com paralisação total das atividades. No dia 16, está previsto o "Dia Nacional de Paralisação com Conselho Geral", além de outra assembleia. Haverá também algumas ações pontuais, como atos locais e regionais em articulação com os movimentos sociais, ato público na Cidade Administrativa e intensificar a mobilização, realizar plenária com setores da categoria que ainda não promoveram a atividade, visitas às escolas, diálogo com a sociedade e pressionar deputados para votarem contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
A reportagem procurou o governo de Minas e aguarda resposta.

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