Uma loja de vestuário no shopping da Barra, em Salvador (BA), virou palco de polêmicas e desagradou clientes. O empreendimento decidiu instalar um manequim preto quebrando a vidraça e levantou debates sobre supostas intenções racistas. O episódio ocorreu na loja Reserva.
Em nota enviada à reportagem (leia abaixo na íntegra), a Reserva informou que outras praças também aderiram à campanha. A vitrine “Loucuras pela Reserva“, segundo o negócio, não teve o objetivo de ofender qualquer pessoa ou disseminar ideias racistas, “e sim divulgar a liquidação da marca”, afirma o comunicado.
De acordo com o Correio*, um funcionário do shopping afirmou que várias pessoas comentaram que o boneco parecia estar “arrombando” a loja. A impressão resultou no desgosto dos consumidores e uma mulher chegou a enviar uma queixa à administração do centro comercial.
A rede de lojas disse que o manequim preto é “o mesmo sempre usado normalmente do lado de dentro da vitrine”. Após a repercussão, a Reserva optou por recuar e desmontar os bonecos em todas as filiais.
Nas principais redes sociais, internautas condenam a ação da loja Reserva, em Salvador, e apontam o “racismo escancarado” no que, supostamente, foi uma campanha publicitária. “Não caiu bem”, disparou um usuário no Twitter. “Não tem uma pessoa vivendo em 2022 na equipe?”, questionou outra pessoa.
“A vitrine ‘Loucuras pela Reserva’ com o boneco entrando pela parte de fora da vitrine (o mesmo sempre usado normalmente do lado de dentro da vitrine) jamais teve como objetivo ofender qualquer pessoa ou disseminar ideias racistas e sim de somente divulgar a liquidação da marca.
No entanto, se mesmo sem intenção, a vitrine ofendeu a alguém comunicamos aqui que ela será imediatamente desmontada.
Acreditamos na empatia como única forma de viver em sociedade e repudiamos o racismo em todas as suas formas de expressão.
A diversidade e inclusão são valores essenciais de nossa marca."
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