"Coração despedaçado". Assim a mineira Gizelia de Oliveira Carminate, de 36 anos, classificou a morte da filha. Maria Eduarda Carminate de Carvalho, a Duda, de apenas 17 anos, é uma das 104 vidas perdidas na tragédia que aconteceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, após a forte chuva que devastou o município.
Gizelia comoveu o Brasil ao usar uma enxada para cavar a lama para tentar achar a filha. Mesmo sabendo que a menina, que é natural de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, estava soterrada, a mãe ainda tinha esperança de encontrá-la com vida.
"Gente minha filha está soterrada, mas estamos todos na esperança de encontrar ela com vida", chegou a publicar em um rede social. No entanto, horas depois o óbito foi constatado. "Deus me deu, Deus levou. Com meu coração despedaçado comunico o falecimento da minha filha", lamentou.
Em uma série de publicações na web, Gizelia expôs a dor de perder a filha precocemente. "Te amarei eternamente. Você levou metade de mim. Luto eterno minha princesa", escreveu em homenagem a filha.
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A mãe estava em Juiz de Fora quando ficou sabendo do desastre em Petrópolis. Sem pensar duas vezes, ela deixou a cidade mineira para ir ao local do desastre. Lá, ajudou nas buscas.
A filha estava no município fluminense para visitar a madrinha. Ela foi encontrada morta abraçada com a madrinha Tânia, e a neta da mulher, uma criança de apenas 1 ano.
O temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana fluminense, na última terça-feira (15), deixou, até o momento, pelo menos 104 mortos, segundo informações da Defesa Civil estadual. A Polícia Civil está trabalhando para agilizar o reconhecimento e a liberação de corpos. A estimativa é de que 134 pessoas estão desaparecidas.
Os bombeiros entraram no terceiro dia de buscas, já que ainda há desaparecidos. Mais de 300 pessoas tiveram que deixar suas casas e estão acolhidas em abrigos ou casas de parentes e amigos.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que essa foi a pior chuva da região desde 1932. Outros desastres já ocorreram na serra fluminense. Em 1988, foram 134 mortos em Petrópolis. Em 2011, 918 pessoas morreram e outras dezenas desapareceram na região serrana, principalmente em Nova Friburgo e Teresópolis.

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