Quinta, 25 de Abril de 2024
22°

Tempo limpo

Sete Lagoas, MG

Economia Medicamentos

Preço de remédios deve disparar e farmácias cobram redução do ICMS

Farmacêuticas e drogarias sobem pressão contra ICMS, que vai elevar preço de remédio; dois reajustes devem ocorrer neste ano

26/01/2023 às 07h41
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com Folha Press
Compartilhe:
Imagem ilustrativa
Imagem ilustrativa

Cresceu a pressão do setor farmacêutico para tentar combater o aumento do ICMS dos medicamentos, que deve impulsionar o preço dos produtos neste ano, prejudicando as vendas. Além do Sindusfarma (sindicato das grandes farmacêuticas), que enviou ofício a 12 secretarias de Fazenda pedindo para não subir as alíquotas do tributo, a PróGenéricos (dos fabricantes de genéricos) e a Alanac (que reúne laboratórios nacionais) também se manifestaram.

Nesta quarta-feira (25), as duas entidades enviaram comunicado ao subsecretário da Receita estadual de São Paulo, Luiz Marcio de Souza, pedindo a suspensão da medida que deve elevar os preços no estado a partir de fevereiro. O argumento é que os valores dos insumos para a base de cálculo do imposto foram superestimados pelo estado de São Paulo. O setor também pede acesso às informações sobre como foram coletados os dados e definidos os critérios da pasta para o levantamento de preços.

O segmento de genéricos é especialmente sensível ao aumento do tributo porque reduz a margem de desconto que pode ser oferecida ao consumidor final, ou seja, diminui a vantagem da categoria mais barata. A mudança na tributação se soma ao reajuste dos remédios autorizado anualmente pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) do governo federal. O aumento duplo acontece porque, no final de 2022, 12 estados elevaram as alíquotas de ICMS sobre diversos produtos, entre eles os remédios, para compensar o corte no imposto sobre combustíveis e energia. As novas alíquotas variam de 19% a 22%.

A Abrafarma, associação que reúne as grandes drogarias, também reclamou. A entidade afirma que a gasolina ganhou status de bem essencial, enquanto os medicamentos sofrem o ônus da tributação. Para a Abrafarma, a forma encontrada pelos estados para recuperar a arrecadação trará efeitos nefastos sobre a população. Pelos cálculos das farmácias, o preço de fábrica da indústria terá alta de 1% a 6%, enquanto o incremento na arrecadação dos estados vai variar de 3% a 21%.

Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, diz que os governadores demonstram não ter compromisso com os mais pobres. "Lanchas, diamantes, helicópteros e cavalos estão com as alíquotas praticamente zeradas", diz em nota. (JOANA CUNHA/Folhapress)

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Sete Lagoas, MG Atualizado às 01h07 - Fonte: ClimaTempo
22°
Tempo limpo

Mín. 17° Máx. 28°

Sex 28°C 17°C
Sáb 28°C 16°C
Dom 29°C 17°C
Seg 30°C 18°C
Ter 29°C 18°C
Horóscopo
Áries
Touro
Gêmeos
Câncer
Leão
Virgem
Libra
Escorpião
Sagitário
Capricórnio
Aquário
Peixes