Minas Gerais é o segundo Estado que mais gasta com bebida alcoólica no Brasil. Apenas em 2022, os consumidores mineiros desembolsaram R$ 2.828.206.519 com o produtos alcoólicos, o que gerou um comprometimento médio de 0,5% da renda dos “clientes”. Por um lado, os números projetam aquecimento da economia e animam o setor de bares e restaurantes. Por outro, preocupam especialistas devido ao vício e impactos à saúde.
Os dados são do IPC Maps, especializado em potencial de consumo brasileiro. No ranking nacional, Minas fica atrás apenas de São Paulo, que gastou R$ 7.465.213.429 no passado. Rio de Janeiro é o terceiro Estado, com R$ 2.823.084,466. No comparativo com o ano anterior, em 2021, o gasto com bebida alcoólica em Minas subiu 9,6%. Em relação a 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, a alta foi de 22%.
Responsável pelo estudo, Marcos Pazzini avalia que os dados podem “chamar atenção para investidores e fabricantes de bebidas alcoólicas” para “enxergar Minas Gerais como um Estado ainda mais atrativo”. Segundo ele, o estudo também indica um potencial de crescimento do setor da alimentação, como bares e restaurantes.
Isso porque parte do consumo alcoólico ocorre nesses estabelecimentos. “A população está mais propensa a gastar. Tem todo um setor, que passou dificuldades na pandemia [devido às medidas restritivas de fechamento do comércio], que se movimenta baseado nas despesas com álcool”, pontua.
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