A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) instalou cinco contêineres especiais para o descarte de cascas de cocos na orla da Lagoa da Pampulha, na Avenida Otacílio Negrão de Lima. Eles foram instalados no Marco Zero, no Mirante Bem-Te-Vi, no Vertedouro e dois na Praça Geralda Damatta Pimentel.
Os novos contêineres, com capacidade para armazenar cinco toneladas de resíduos, são de metal, mais resistentes às depredações e vandalismo. Eles eram usados para receber o vidro na coleta seletiva ponto a ponto. Mas com a substituição dos equipamentos por outros modelos, foram reformados e adaptados pela SLU para receber as cascas de coco. Esses recipientes se somam aos cem contêineres de 240 litros já disponíveis em vários pontos da orla para esse resíduo.
O descarte indevido de restos do coco é uma preocupação da SLU. Constantemente são feitas campanhas educativas junto a comerciantes e consumidores. O objetivo é evitar que eles sejam jogados nas vias, sarjetas, redes de drenagem e no espelho d'água da Lagoa.
Nesta época do ano, em que a temperatura é mais baixa, o consumo de coco é menor. Mesmo assim, a SLU recolhe em média três toneladas de carcaças de coco por dia, de segunda à sexta-feira. Nos fins de semana, a média é de oito toneladas. No verão, o consumo médio é de oito toneladas durante a semana e de 20 toneladas no sábado e domingo.
Recolhimento
O recolhimento dos cocos armazenados nos contêineres de 240 litros é feito diariamente por um caminhão compactador e dois garis. Em média, cada contêiner armazena 30 cascas de coco. Já o recolhimento nos novos contêineres está sendo feito três vezes por semana, por um caminhão polinguindaste, modelo munck, com apoio de dois garis. No verão, essa coleta passará a ser diária.
A chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Erika Resende, destaca que a população pode colaborar muito com a manutenção da limpeza na orla da Lagoa da Pampulha. “O coco no chão, além do impacto visual negativo, pode causar entupimentos das redes de drenagem e provocar enchentes no período chuvoso. Ao descartar corretamente as cascas do coco nas lixeiras, diminuímos o número destes resíduos ao longo da orla e principalmente no espelho d'água”.
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