
A matemática não é simples, mas a cerveja do mineiro, que já anda “salgada” devido a alta demanda no calorão e a inflação acumulada no ano, pode ficar até 16% mais cara com a aprovação da proposta de nova tributação do Governo de Minas.
A previsão é de Marco Falcone, vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas).
O PL 1.295/2023 propõe um aumento de 25% para 27% na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre a bebida e outros bens considerados supérfluos no Estado. “Isso é muito negativo para o setor, para o consumidor principalmente, ainda mais numa época que nós nos aproximamos das festas de final de ano e no verão escaldante como a gente vive hoje”, ressalta Falcone.
Com a aprovação da nova cobrança, só o custo da produção para as fábricas deve aumentar entre 8% e 10% segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). Marcio Maciel, presidente da Sindcerv lembra que o projeto de lei é um golpe duro no primeiro ano de normalização do setor após o conflito Rússia x Ucrânia e a pandemia, que afetou consideravelmente o preço de insumos, como a cevada. “Não era esperado. O setor emprega tanta gente. [..] Minas está aumentando a carga tributária, diferentemente de São Paulo e do Rio de Janeiro. Inclusive, São Paulo está discutindo a reindustrialização do Estado, então não está falando em uma geração de imposto”, observa.
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