
O homem suspeito de matar a própria filha foi encontrado morto dentro da cela no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros, em São Paulo.
De acordo com a TV Bandeirantes, a causa da morte foi a mesma da filha, asfixia. Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, confessou o assassinato de Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, ele asfixiou a jovem depois pagou para um morador de rua atear fogo no corpo.
De acordo com a TV Bandeirantes, Wellington e outros presos haviam sido retirados da cela enquanto serviços de reforma eram feitos no local. Os detentos teriam sido encaminhados para a enfermaria do Centro de Detenção, de onde, depois de algum tempo se ouviram gritos e Wellington foi encontrado morto.
Wellington teria assediado o companheiro de outro detento, afirma a emissora. O assédio teria ocorrido dentro da enfermaria, onde o suspeito estava em razão de uma reforma na cela dele.
A polícia pediu a conversão da prisão do detento apontado como responsável pela morte de Wellington. Ele seguiu detido em flagrante e as autoridades solicitaram a prisão preventiva ao Judiciário.
O caso foi registrado como homicídio pelo 91º Distrito Policial (Ceasa).
Wellington era pai de sete filhos, um deles Rayssa Santos da Silva Rosas, que foi assassinada quando visitou o pai. De acordo com a polícia, ele confirmou que matou a filha após uma discussão sobre a mãe dela.
Ele alegou aos policiais que ficou com raiva da garota por acreditar que foi ela quem convenceu a esposa a se separar dele. E que Rayssa teria incentivado a mãe a começar a se envolver com outros pretendentes.
O homem teria asfixiado Rayssa na noite de domingo (24/3), em seguida, dormiu com o corpo no seu apartamento. No dia seguinte acordou, foi trabalhar e de noite tirou o corpo do imóvel.
A câmera de vigilância do edifício onde Wellington morava gravou o momento em que o acusado saiu com o corpo da filha dentro de uma caixa em um carrinho de transporte. Na rua, o acusado disse ter pedido a um andarilho para incendiar o cadáver, por R$ 10, dentro de um buraco na Avenida 23 de Maio.
Na segunda-feira, sem a volta da filha, a mãe foi a delegacia onde registrou um boletim sobre o desparecimento.
Na terça-feira (26/3), a Polícia Militar foi acionada por testemunhas que viram um corpo carbonizado numa cratera da Rua Asdrubal do Nascimento, na República. O local foi isolado para o trabalho da perícia da Polícia Técnico-Científica, que recolheu o cadáver e identificou a vítima.
Wellington Rosas foi preso em flagrante por destruição de cadáver. Ele também responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por asfixia, impedir a defesa da vítima e por feminicídio.
O DHPP pediu à Justiça a conversão da prisão em flagrante de Wellington em preventiva, o que ocorreu durante a audiência de custódia na quarta-feira (27/3).

Acidente de trânsito Atualização: acidente na MG-424 fere duas pessoas
Socorro Em resposta rápida, SAMU atende idoso que teve parada cardíaca em loja do centro de Sete Lagoas
Processo seletivo Secretaria de Saúde de Sete Lagoas anula processo seletivo para assistentes sociais e psicólogos Mín. 15° Máx. 28°

