
A campanha Junho Laranja está em curso, com o objetivo de conscientizar a população sobre a leucemia e a anemia, duas condições sanguíneas que demandam atenção e, crucialmente, diagnóstico precoce. A campanha também enfatiza a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas.
A leucemia, um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos e a medula óssea – responsável pela produção de sangue –, é uma preocupação crescente. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 11.540 novos casos serão diagnosticados no Brasil em 2025. Embora seja o câncer mais comum em crianças, a doença também atinge adultos com frequência.
O hematologista Thiago Haikal, da Rede Mater Dei de Saúde da RMBH, explica que existem diversos tipos de leucemia, divididos em agudas (de evolução rápida) e crônicas (de progressão lenta). "Nas leucemias crônicas, os sintomas são sutis e surgem aos poucos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Já nas agudas, os sinais aparecem de forma abrupta e se agravam rapidamente. Por isso, qualquer sintoma persistente deve ser investigado", alerta o especialista.
Os principais sintomas incluem:
· Anemia persistente
· Manchas roxas na pele
· Sangramentos frequentes
· Baixa imunidade e infecções recorrentes
· Gânglios aumentados (especialmente no pescoço e axilas)
· Perda de peso sem explicação
· Dores ósseas e articulares
Para pacientes que necessitam de transplante de medula óssea, o Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) é a esperança, conectando doadores e pacientes. Mariana, multiplicadora dessa causa, reforça: "Doar medula é um gesto simples, generoso e sem riscos para quem doa. Basta se cadastrar no Redome e fazer uma coleta de sangue. É fundamental também manter os dados atualizados no sistema. Quanto mais doadores cadastrados, mais vidas podem ser salvas."
Anemia: um problema de saúde silencioso
A anemia é um problema de saúde global, afetando cerca de 30% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A condição ocorre quando há uma quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos ou hemoglobina no sangue.
A forma mais comum é a anemia ferropriva, causada pela deficiência de ferro, responsável por cerca de 90% dos casos. No entanto, a anemia pode ter outras causas, como:
· Genéticas (como anemia falciforme)
· Deficiências vitamínicas (B12 ou ácido fólico)
· Doenças crônicas (renais, hepáticas, da tireoide)
Os grupos mais vulneráveis à anemia incluem crianças em fase de crescimento, mulheres em idade fértil, gestantes, idosos e pessoas que realizaram cirurgia bariátrica.
Thiago Haikal enfatiza a importância de entender a origem da anemia para um tratamento correto. "O hemograma é o primeiro passo, seguido de uma investigação médica completa. Por isso, realizar exames de rotina, manter uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis são atitudes essenciais para a prevenção e o diagnóstico precoce", orienta o especialista.
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