
Foi lançado na noite de 8 de julho, no auditório do Centro de Atendimento ao Turista (CAT) de Cordisburgo, o documentário A Casa da Palavra, produção que presta uma homenagem poética e histórica ao Museu Casa Guimarães Rosa e ao universo simbólico que envolve a vida e a obra do escritor.
A obra será reapresentada no mesmo local nesta quinta-feira (11), às 13h, em nova sessão aberta ao público.
O filme teve uma longa trajetória até sua finalização. A ideia inicial, proposta por Brasinha, era desenvolver uma série em quatro episódios que contasse as estórias da Casa. Com a proximidade do cinquentenário do Museu e a possibilidade de inscrição em editais culturais, o projeto foi adaptado para o formato curta-metragem. Mesmo sem a verba esperada, a equipe seguiu adiante e o trabalho se transformou em um média-metragem com cerca de uma hora de duração.
Com o mote “Quantas estórias e histórias uma casa centenária pode contar e com que forças ela pôde resistir por tanto tempo?”, o documentário propõe uma reflexão sensível sobre a força da cultura e da memória em tempos de globalização. Mais do que um retrato do Museu Casa Guimarães Rosa, A Casa da Palavra valoriza a oralidade, as tradições locais e os guardiões do sertão mineiro.
A produção foi realizada de forma colaborativa entre Cordisburgo e São Paulo. Brasinha e Vitor Martins atuaram a partir de Minas Gerais; Marília Silveira e Regina Pereira, da capital paulista. Cada membro da equipe contribuiu em múltiplas frentes - da pesquisa à direção de arte, da montagem ao roteiro. As filmagens ocorreram em julho de 2024, com apoio fundamental da comunidade local, que ofereceu voz, transporte, alimentação, hospedagem, espaços culturais e doações por meio de uma campanha virtual que ainda está ativa.
O resultado é um documentário poético, com narração de vozes cordisburguenses e valiosas informações históricas, que já foi convidado para participar de três feiras literárias. A equipe também pretende realizar exibições em escolas e outros eventos culturais.
A Casa da Palavra está presente nas redes sociais pelo perfil @acasadapalavra.doc, onde o público pode acompanhar novidades, curtir e compartilhar o projeto. Que o legado do filme siga inspirando leitores, escritores e moradores a preservar e contar suas histórias, porque, como ensinou Guimarães Rosa, “narrar é resistir”.
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