
O fotógrafo mineiro Filipe de Oliveira Borges, de 33 anos, ganhou as redes sociais nesta semana após uma publicação, segundo o próprio, “despretensiosa” em seu Facebook.
Em texto que acompanha a foto de sua nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Borges narra o momento em que foi fotografado no Detran da cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais.
Ao “lascar um sorrisão” para o retrato, o jovem teria sido repreendido por uma funcionária. “Sem sorrir, por favor!”, teria dito ela.
Sem entender o motivo da orientação, Borges pediu uma explicação, ao que teria recebido como resposta que, por se tratar de um documento, não poderia sorrir.
Ele, então insistiu: “Uai, por que não?”. Foi quando outra funcionária interveio, alegando que a norma estaria em um estatuto. Mais uma vez, o mineiro retrucou, pedindo para ler o documento.
Ao ter seu pedido supostamente negado, por se tratar de um “documento interno”, Borges voltou à pergunta inicial. “Mas me explica por que não posso tirar minha foto sorrindo?”, questionou.
A segunda funcionária, então, teria argumentado que uma expressão mais séria facilitaria o reconhecimento pela Polícia Federal.
Discordando da afirmação, Borges defendeu que, se o Facebook é capaz de reconhecer rostos até “fazendo careta”, a polícia poderia fazer o mesmo. E aproveitou a deixa para explicar o que, de acordo com ele, seria o motivo real para tal restrição:
“Antigamente, láaa (sic.) na época da invenção da fotografia, como não existia tecnologia suficiente, as pessoas tinham que ficar muito tempo paradas enquanto a foto estava sendo feita. Às vezes horas, dependendo da iluminação, por isto, se as pessoas sorrissem seria mais fácil de borrar a foto e eles teriam que refazer todo o processo. Então as pessoas tinham que ficar sérias”, disse.
Segundo o relato, a funcionária teria se surpreendido com a explicação e, após uma última recusa, ligado para o órgão que regulamenta a emissão do documento. Para sua surpresa, a resposta foi a seguinte: “Moço, acabei de ligar para o orgão que regulamenta as carteiras de habilitação e eles me informaram que você pode tirar a foto do jeito que você quiser”.
Borges disse que não conseguiu acreditar na repercussão do post. “Foi totalmente despretensioso. Publiquei para os meus amigos a título de informação mesmo”, conta o mineiro.
Ele ainda acredita que o texto tenha alcançado outro objetivo. “De alguma forma, consegui fazer com que as pessoas refletissem sobre as regras estabelecidas e que nem sempre sabemos do fundamento disto!”.
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