Mais de 24 horas após a deflagração da Operação Rejeito, o governador Romeu Zema e o vice, Mateus Simões (ambos do Novo), ainda não se pronunciaram sobre a ação da Polícia Federal que atingiu em cheio órgãos ambientais de Minas.
A operação cumpriu mandados inclusive na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, e revelou um esquema bilionário de mineração ilegal, corrupção e lavagem de dinheiro em áreas de proteção ambiental, como a Serra do Curral e a Serra de Botafogo.
Enquanto Zema estava na Cidade Administrativa e Simões em Brasília, o único posicionamento veio em coletiva do secretário de Comunicação, Bernardo Santos, que anunciou o afastamento de servidores estaduais suspeitos. Entre eles, o ex-presidente da Feam, Rodrigo Gonçalves Franco, e o presidente do Iepha, João Paulo Martins, exonerado nesta quinta (18).
O silêncio de Zema e Simões contrasta com a postura frequente de ambos nas redes sociais, onde se apresentam como pré-candidatos à Presidência e ao governo. O caso aumenta a pressão política sobre a dupla em meio ao maior escândalo ambiental e de corrupção já revelado em Minas.
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