
Um homem de 61 anos foi encontrado morto dentro de sua residência, no bairro Dona Silva, em Sete Lagoas, na manhã desta segunda-feira (1º). O caso, inicialmente tratado como morte natural, ganhou novos contornos após familiares solicitarem perícia técnica ao observarem manchas no corpo da vítima.
A situação foi descoberta por um amigo que mantinha contato diário com o idoso. Preocupado com a falta de notícias desde o último sábado, ele foi até a casa da vítima. Após chamar por diversas vezes sem resposta, decidiu entrar no imóvel e encontrou o homem caído no chão da sala, em decúbito ventral (de bruços), já sem sinais vitais.
Primeira avaliação indica morte natural
A Polícia Militar foi acionada via COPOM e, logo depois, o SAMU. A médica que atendeu à ocorrência confirmou o óbito e emitiu a Declaração de Óbito, classificando a causa como morte natural de origem desconhecida, registrada pelo CID R96 (morte súbita, sem outras especificações).
O corpo foi então liberado à família para os trâmites funerários, e a carteira da vítima — com R$ 350,00 e documentos — foi entregue a uma familiar.
No entanto, após a saída da equipe médica, parentes passaram a questionar manchas de hipóstase (livores cadavéricos) percebidas no corpo. A suspeita de que poderiam indicar violência levou a família a exigir uma avaliação técnica mais detalhada.
Perícia reavalia caso e corpo é enviado ao IML
Diante das novas informações, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi novamente acionada. O perito oficial realizou a inspeção preliminar e, apesar de não identificar sinais aparentes de violência, determinou o encaminhamento do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Sete Lagoas para exame necroscópico.
A necropsia será responsável por determinar, de forma conclusiva, a causa da morte, conforme solicitado pelos familiares. O corpo foi removido por uma funerária, e a família foi orientada sobre os próximos procedimentos, incluindo o registro em cartório após a emissão do laudo pericial.
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