Maravilhoso projeto que ensina artes marciais a crianças, adolescentes, jovens e adultos é realizado em Fortuna de Minas: a cidade dos “Pássaros Soltos”. Idealizado e coordenado pelo cabo da Polícia Militar (PM), professor Alexandre Figueiredo, o “Projeto Fortuna Team – Cidadão do Futuro”, iniciado em janeiro de 2013, funciona na “Academia Fortuna Team”, com aulas gratuitas de Boxe, Jiu-jitsu, Sanda e Kung Fu. As aulas são também ministradas pelo professor Fabiano Tutu, atleta 2ª do ranking de artes marciais mistas (MMA) do estado de Minas Gerais e pela professora Flaviana Neném, vitoriosa em luta realizada dia 1º de julho, no Iate Tênis Clube, na Pampulha, em Belo Horizonte.
De acordo com o técnico Alexandre Figueiredo, as aulas acontecem às segundas, quartas e quintas-feiras. Para as crianças de 4 a 11 anos, as aulas são realizadas no horário de 14 às 17 horas; já para os adolescentes de 12 a 17 anos, no horário de 18 às 19 horas; para os jovens de 18 a 30 anos, no horário de 19 às 20 horas; e para os adultos acima de 30 anos, no turno da manhã: 9 às 10 horas. “Atualmente o projeto conta em média com 60 crianças, 50 adolescentes e 30 entre jovens e adultos”, explica.
O cabo da PM fala da alegria em trabalhar com um projeto de escola de artes marciais aberta à comunidade, especialmente para crianças e adolescentes em risco social ou não. “Nesse sentido o projeto se propõe a ajudá-los a aprender coisas boas, ao invés de estarem na rua. Assim vai de encontro ao físico, ao cognitivo e ao pessoal de cada um. Portanto, ajuda no relacionamento em casa, na disciplina, enfim na vida social de maneira geral. Para termos uma ideia, nenhum deles entra ou sai do tatame sem pedir licença. São conceitos de educação que acabam contribuindo com a educação escolar e de casa. Portanto o projeto vislumbra diversos campos da vida também, além de afastar da rua e evitar coisas erradas.”, ressalta.
Alexandre Figueiredo destaca a convivência das turmas com os atletas Tutu e Neném. “É uma convivência direta dos fãs com os ídolos. É normal eles passarem na rua e as crianças saudarem: ‘oi Tutu, oi Neném!’ Tratam-se de atletas táteis para eles, uma vez que estão envolvidos com os alunos. Então esse é um projeto que ajuda a formar o cidadão. E participamos de competições a nível estadual, nacional e até internacional. Tenho o sentimento de que esse projeto é extensão de meu trabalho na Polícia. Eu aqui estou apenas continuando o juramento que fiz de defender a sociedade, sobretudo as crianças para que sejam bem criadas, encaminhadas e não estejam expostas a certos riscos que poderiam estar se não estivessem aqui dentro.”, emociona.
Da redação
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