
A possibilidade de apoio a um candidato de outro partido, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de concorrer ao Palácio do Planalto, começa a ganhar espaço no PT. O caminho nesse caso seria o partido optar por uma aliança com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT.
O governador da Bahia, Rui Costa, tornou público, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo portal UOL, um tema que já vinha sendo tratado nos bastidores. “Não podemos ficar nessa marra de que, se não há um nome natural do PT e se o Lula não puder ser (candidato), por que não pode ser de outro partido? Acho que pode e acho que essa discussão, se ocorrer, no momento exato, nós vamos fazer esse debate”, disse Costa, na entrevista.
Na noite desta quarta-feira, Costa receberá Lula para um jantar no Palácio de Ondina, residência oficial do governo da Bahia. O ex-ministro Jaques Wagner, que é secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, também deve participar do encontro.
Reservadamente, outras lideranças petistas defendem que o apoio a um nome de outro partido deve ser considerado como alternativa. Argumentam que o mais importante na eleição deste ano é impedir o triunfo de um adversário do outro campo político.
Ciro, inclusive, já foi orientado que, se quiser ter chance de se aliar com o PT, precisa moderar as críticas ao partido e a Lula. Nos últimos dias, o pedetista tem amenizado a sua fala com relação aos petistas.
Com receio de que a discussão sobre uma alternativa a Lula enfraqueça a posição do ex-presidente, que hoje lidera as pesquisas, dirigentes do partido rechaçaram imediatamente a declaração do governador da Bahia.
— Nós vamos registrar o Lula no dia 15 de agosto. Se eles forem tentar impedir o Lula, vai ser um processo extramente traumático. Por isso, erra o governador ao naturalizar, ao dar como certo isso. Nós não temos plano B — disse o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ).
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que admitir um outro caminho para o PT que não seja a candidatura de Lula é fazer o jogo do adversário. “Vamos com Lula até o fim porque ele é inocente e tem o direito de ser candidato. E o povo tem o direito de votar em Lula. O que nossos adversários querem é outro candidato para afastar Lula da eleição e convalidar a tese de que ele é culpado e inelegível. Não vamos cair nessa armadilha”, escreveu Gleisi, no Twitter.
Além de se aliar a um candidato de outro partido, o PT também discute indicar um nome da legenda substituir Lula na cabeça da chapa presidencial. Nessa caso, os mais cotados são Jaques Wagner e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

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