O professor da rede estadual, Sílvio Campelo Ribeiro de 46 anos, assassinado na madrugada desta quinta-feira (19), no Bairro Luxemburgo em Sete Lagoas, foi suspeito de cometer abuso sexual em novembro do ano passado (2017).
Na ocasião, um jovem A.S.R. de 28 anos, teria sido dopado por ele, sendo abusado e ficando desacordado do dia 11 para o dia 12 de novembro (sábado para domingo). Ao acordar verificou que estava com hematomas pelo corpo.
Segundo informações, também um morador do Bairro Monte Carlo, teria sido vítima do professor.
O assassinato
De acordo com informações, o assassinato do professor Sílvio Campelo Ribeiro teria ocorrido na Rua Américo Mendonça Scott, tendo como suspeito, Breno Marques Ferreira de 29 anos. No local estava o corpo da vítima, caído no chão, com diversos ferimentos no corpo e na cabeça. Testemunhas relataram que o suspeito Breno teria fugido em um veículo GM Kadett de cor dourada e que provavelmente estaria no Bairro Bouganville.
Durante rastreamento o autor foi localizado, próximo ao carro. O suspeito teria relatado que mora com sua esposa e seu filho de 7 meses, em uma residência comprada da vítima Sílvio Campelo. Breno teria informado que fizeram apenas acordo verbal, mas após efetuar o pagamento, Sílvio quis desfazer o negócio, o que causou o desentendimento. Então Sílvio teria começado jogar bombas no quintal da residência, onde Breno morou, com o objetivo de expulsá-lo.
Irritado com a situação, Breno Ferreira teria apanhado um pedaço de madeira e desferido vários golpes na cabeça do professor Sílvio Ribeiro.
A perícia técnica da Polícia Civil esteve no local e realizou os trabalhos, encaminhando o corpo para o IML de Sete Lagoas. A perícia teria constatado estilhaços de coquetel molotov no quintal de Breno.
Breno foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia.
Dias antes do homicídio
No dia 8 de fevereiro último, Breno Ferreira teria registrado que acordou com um forte estouro, deslocou ao quintal e constatou que alguém havia arremessado um coquetel malotov. Breno teria registrado e apontado como suspeito, o ex-morador da residência, Sílvio Ribeiro.
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